ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA EM PORTUGAL.

  • Autor
  • Maria Eduarda Luzia Rebelo Freire
  • Co-autores
  • Amanda Souza França Veras , Geórgia de Jesus Ribeiro , Glória Caroline Alexandre de Araújo , Jannyara Sayaponara da Silva Sousa , Jonildo Alexandre Pinheiro Junior , Kennedy Santana Martins , Ytalo Magalhães Miranda , Silvan Francisco da Silva , Clebson Pantoja Pimentel
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO: As doenças respiratórias continuam sendo uma das principais causas de morbilidade e mortalidade em Portugal e no mundo. Dentre as doenças respiratórias, destaca-se a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), uma patologia adquirida e progressiva, caracterizada pela limitação do fluxo aéreo, demonstrada em testes de função pulmonar. Esta enfermidade é marcada por evidências de inflamação crônica e perda de elasticidade das vias aéreas, além de destruição dos alvéolos. A DPOC se desenvolve ao longo de anos de exposição a substâncias nocivas, como tabagismo, exposição ao fumo, poluição atmosférica, além de outros agentes ambientais e distúrbios hereditários incomuns, como deficiência de alfa-1-antitripsina. CASUÍSTICA E MÉTODO: Trata-se de um estudo retrospectivo que avaliou os dados disponibilizados pela Fundação Portuguesa do Pulmão, e por estudos epidemiológicos realizados em 17, do total de 18 distritos continentais de Portugal, publicados nos últimos 3 anos. Os dados compilados e apresentados na forma de estatística descritiva. RESULTADOS: Estimativas mais recente feita pela Fundação Portuguesa do Pulmão, calcula que haja entre 600 a 800 mil indivíduos com DPOC em Portugal, no entanto somente 150 a 200 mil estão em tratamento. Um estudo realizado em uma amostra representativa da população, calcula que, em Portugal, a DPOC afeta 14,2% dos indivíduos com mais de 40 anos de idade, e confirma que a doença aumenta com a idade e é mais elevada no sexo masculino. Os estudos epidemiológicos realizados em Portugal apontam que os principais fatores de risco que demonstraram estar associados à DPCO nesse país são: idade superior a 60 anos, sexo masculino e exposição tabágica. DISCUSSÃO: A DPOC é a segunda doença respiratória mais comum no mundo, e estima-se que cerca de 210 milhões de pessoas a nível mundial sofram de DPOC, das quais mais de 60 milhões com DPOC moderada a grave. Assim como em Portugal, em outros países como Estado unidos e Brasil, a DPOC é mais prevalente em tabagistas, homens e em indivíduos com mais de 40 anos, e acarreta um custo substancial para a saúde e para a economia. A DPOC é uma doença com grande impacto na população mundial com dados relevantes, tornando-se a terceira causa de morte a nível mundial antes da pandemia do covid-19. Devido à elevada prevalência e à natureza progressiva da doença, tem havido um interesse crescente na fisiopatologia e no diagnóstico precoce da DPOC, com a esperança de uma melhor compreensão da doença que permite tratamento mais eficaz. CONCLUSÃO: A DPOC possui impacto importante na saúde e na economia de Portugal, diante deste contexto, o diagnóstico precoce, ações de políticas pública como o combate aos fatores de risco e o tratamento adequado é fundamental para retardar a progressão da doença e reduzir a prevalência e número de morte por esta doença, em Portugal e no mundo.

     

  • Palavras-chave
  • DPOC; Tabagismo; Fatores de risco.
  • Área Temática
  • Epidemias Globais
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É com grande satisfação que apresentamos os Anais do XX Congresso Médico Amazônico, um compêndio que reúne os principais trabalhos e pesquisas apresentados durante o evento. Realizado de 16 a 18 de agosto de 2024, este congresso foi um marco na discussão sobre "Sustentabilidade e Saúde na Amazônia: Desafios e Oportunidades para a Cop 30".

Os Anais refletem a diversidade e a profundidade dos temas abordados, incluindo estudos inovadores, experiências práticas e debates teóricos que englobam as áreas de saúde, sustentabilidade e o impacto das mudanças climáticas na região amazônica. Esta coletânea é uma fonte valiosa de conhecimento para profissionais, acadêmicos, estudantes e todos os interessados na interseção entre saúde e meio ambiente.

Esperamos que esta publicação inspire novas pesquisas, promova a troca de conhecimentos e fortaleça o compromisso com a preservação da Amazônia e a saúde de suas populações. Agradecemos a todos os autores e participantes que contribuíram para o sucesso do Congresso e para a construção deste importante registro científico.

Boa leitura!

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Dirceu Cavalcanti Rigoni

Eric Homero Albuquerque Paschoal

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Juliana de Araújo Borges Ferreira

Lauro José Barata de Lima

Luiz Felipe Santiago Bittencourt

Maria de Fátima Guimarães Couceiro

Marianne Rodrigues Fernandes

Tereza Cristina de Brito Azevedo

Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza