ANÁLISE DA SITUAÇÃO VACINAL DE CRIANÇAS DE 0 A 5 ANOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE BUJARU, PARÁ

  • Autor
  • Mayara Annanda Oliveira Neves Kimura
  • Co-autores
  • Carla de Fátima Silva Menezes , Diana Ferreira Alves , Kelly de Sousa Oliveira , Ryane Oliveira Neves , Natasha Cristina Oliveira Andrade
  • Resumo
  • Introdução: Na contemporaneidade, a vacinação é uma aliada à prevenção de doenças infectocontagiosas trazendo benefícios à população mundial. No Brasil, há um Programa Nacional de Imunização (PNI) que oferta vacinas de rotina e campanhas de forma gratuita visando a proteção contra doenças e agravos. Neste cenário, considerando os três anos de Pandemia da Covid-19 e a queda do percentual de consolidação de algumas vacinas no calendário vacinal, principalmente na faixa etária de 0 a 5 anos, fez-se necessário investigar a situação vacinal deste grupo. Objetivo: Analisar o perfil vacinal de crianças de 0 a 5 anos atendidas em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no município de Bujaru-PA. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa do tipo descritiva com abordagem quantitativa realizada com pais e/ou responsáveis de crianças de 0 a 5 anos, cadastradas na UBS, local do estudo, após a ciência e aceite pela assinatura do TCLE. Foi utilizado para a coleta de dados durante a entrevista um formulário estruturado com perguntas fechadas e também a Caderneta de vacinação da criança, após o parecer de aprovação de nº 5.777.727 do Comité de Ética em Pesquisa. Resultados: Neste estudo foram incluídas 100 crianças de 0 a 5 anos, das quais evidenciou-se o maior atraso vacinal, fora do período preconizado pelo PNI, entre as crianças de 0 a 24 meses (55%). A análise da caderneta demonstrou que realizou com atraso em: 46% BCG,10% HepB, 13% 1ª dose Pentavalente, 38% 2ª dose e 51% 3ª dose; 11% 1ª dose VIP, 38% 2ª dose, 56% 3ª dose; 9% 1ªdose VORH, 17% 2ª dose; 46% 1ª dose Febre Amarela; 43% 1ª dose Tríplice Viral, 52% 2ª dose Tetra viral; 48% HepA. E sobre os motivos do atraso vacinal, 12% relataram a falta das vacinas na UBS, 27% alegaram esquecimento/descuido, 47% informaram que as crianças estavam doentes e 14% informaram outros motivos. Discussão: Entendendo esse cenário como multifatorial, destacam-se os motivos dos atrasos vacinais à falta de orientações dos pais/responsáveis, famílias numerosas, o baixo nível de escolaridade. Ademais, nos últimos três anos o calendário vacinal esbarrou em entraves quanto aos números consolidados de vacinas, somado a isso com a pandemia da Covid19 revelou-se a fragilidade. Conclusão: As vacinas são comprovadamente a principal forma de prevenção de várias doenças em saúde pública. É importante o envolvimento responsável pela vacinação e enfatizar a necessidade de maior comunicação, principalmente a enfermagem, organizando os processos de trabalho, proporcionando segurança e bem-estar à população, tornando-se uma das principais estratégias para adesão da população à vacinação.

  • Palavras-chave
  • atraso vacinal; políticas públicas; imunobiológico; saúde
  • Área Temática
  • Políticas Públicas em Saúde
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Boa leitura!

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Marianne Rodrigues Fernandes

Tereza Cristina de Brito Azevedo

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