PREVALÊNCIA DE EPIDEMIAS EM GASTROENTERITES AGUDAS CAUSADAS POR ROTAVÍRUS - REVISÃO DE LITERATURA

PREVALÊNCIA DE EPIDEMIAS EM GASTROENTERITES AGUDAS CAUSADAS POR ROTAVÍRUS - REVISÃO DE LITERATURA

• Autor
• AMANDA LIMA FRANCO
• Co-autores
• Vitória Raamá Nunes Simões , Raissa valente de Almeida
• Resumo

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  INTRODUÇÃO: o rotavírus é o principal causador de gastroenterite grave na infância. Segundo o instituto Evandro chagas em dezembro de 2023, com os estudos epidemiológicos da doença diarreica aguda, o estado do Pará segue um padrão de epidemia através de transmissões fecal-oral, afetando uma maior porcentagem de crianças pequenas. Com o clima amazônico de chuvas intermitentes, diferente do padrão sazonal do Brasil, a rotavirose vem se destacando em atendimentos na rede pública de Belém, tendo os seguintes sintomas clássicos: vômitos, diarreia aquosa, febre alta, desidratação e por vezes falecimento. A importância em abordar este tema viabiliza o objetivo deste trabalho, que é quantificar eventos passados endêmicos da transmissão do Rotavírus através de informações oficiais do governo do estado e federal. METODOLOGIA: é um artigo descritivo, de caráter revisão de literatura, com bases nos anos de 1977 a 2024, usando os descritores Rotavírus, surto, Epidemia e doença diarreica, delimitado a cidade de Belém do Pará.
  RESULTADOS: foram observados na literatura que a partir do ano de 1977 as primeiras pesquisas sobre o Rotavírus na região amazônica relacionavam os números de óbitos, agentes virais e casos de crianças com gastroenterite grave em hospitais públicos de Belém. Estimam-se que 500.000 casos graves resultavam em morte por ano, destes 30% por rotavírus. Utilizando a microscopia ELISA observou o vírus em 4 crianças de 25 infectadas com a doença diarreica aguda (Pinheiro, F. P et al 1984). Em relação ao ano de 2023, o governo do estado do Pará aponta um crescimento de 34% nas notificações desta, com 91.185 novos casos na região metropolitana (Secretaria do Estado do Pará et al 2024). Comparado ao ano de 2022, houve um aumento de 9% em doentes. Assim, alertando a população pois deste 18,9% foram de crianças entre 1 a 4 anos.
  CONCLUSÂO: desfechos graves de uma doença relativamente de fácil controle podem ser evitados com vacinas e saneamento básico. O leite materno não protege contra a tal, tornando as menores de 1 anos mais suscetíveis a gravidade. Estudos avaliaram que a vacina tetravalente alcançou eficácia de 67% global após a 3 primeiras doses, com proteção em eventos de gastroenterite futuras. Por fim, este trabalho demonstra a contínua necessidade de informação em saúde a comunidade, mesmo em momentos de transformação tecnológicas.

   

• Palavras-chave
• porevalência, gastroenterite, rotavíros, epidemia.
• Área Temática
• Epidemias Globais