Políticas Públicas e seus Impactos Socioeconômicos no Combate ao HIV e à AIDS no Cenário Global

  • Autor
  • Bruna Viviane Bacha Miranda
  • Co-autores
  • Carlessandra Assenção dos Santos , Elaine Almeida do Lago , José Henrique Santos Silva , Juliana Paula Malheiros Dias , Julianna Osiris Ribeiro Lobo , Loui de Oliveira Néry , Yan Kenzo Monteiro Motomya , Ana Beatriz Vieira Fernandes , Leothor Vidigal de Alcântara
  • Resumo
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    Introdução: O vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) afeta o sistema imunológico ao comprometer, principalmente, os linfócitos TCD4+. Sem tratamento com antirretrovirais, a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) manifesta-se e torna o indivíduo vulnerável às infecções oportunistas, como sarcoma de Kaposi e pneumocistose. Objetivos: Avaliar o impacto das políticas públicas de saúde e de sua influência no controle da epidemia global de HIV/AIDS. Casuística e Método: Trata-se de uma revisão de literatura. Foram incluídos estudos publicados entre 2014 e 2024 abordando intervenções e políticas de saúde, disparidades regionais e populacionais e impacto das estratégias de controle. As bases de pesquisa utilizadas foram Pubmed, SciELO e Google Acadêmico e os termos utilizados foram “HIV”, “AIDS”, “Epidemias OR Pandemias”, unidos pelo operador booleano AND. Resultados: Em 2022, cerca de 39,0 milhões de pessoas viviam com HIV mundialmente, dos quais 37,5 milhões eram ? 15 anos e 1,5 milhões <15 anos. Desses 39,0 milhões, 86% conheciam o seu estado sorológico, 76% estavam em TARV e 71% tiveram supressão viral. O epicentro da epidemia continua a ser na África Oriental e Austral, que representa 54% da prevalência do HIV e 43% das infecções e mortes. Na África Austral, pessoas com nível socioeconômico baixo têm um risco de morte 50% maior em comparação com pessoas abastadas. Os esforços de prevenção do HIV em estratos com nível socioeconômico alto foram 1,55 vezes superiores aos daqueles com baixo capital social em continentes como África, Ásia e América. O grupo de risco são principalmente mulheres jovens de países de renda média/baixa, especialmente na África Subsaariana, onde compõem 77% da incidência entre pessoas de 15 a 24 anos. Discussão: Observa-se uma prevalência de infecções por HIV/AIDS em locais de baixos índices socioeconômicos, reflexo das dificuldades para a efetivação das políticas de enfrentamento e controle da disseminação do vírus. Nesse sentido, essa escassez de promoções e aplicabilidades de ações em saúde denunciam a ausência de uma educação médica de qualidade por meio ações governamentais, bem como meios de propagação que fomentem o conhecimento do processo saúde-doença de PVHS, em especial às mulheres jovens – grupo de maior incidência de contaminação. Conclusão: A epidemia global de HIV e AIDS destaca disparidades no controle da doença e indica a necessidade de maiores esforços para o seu enfrentamento em regiões de baixos índices socioeconômicos, priorizando grupos mais afetados. Embora o HIV e a AIDS continuem sendo desafios globais de saúde pública, graças ao compromisso mundial na implementação de políticas públicas eficazes, houve a diminuição no número de infecções por HIV. Portanto, são necessários investimentos em processos de comunicação e educação pelo poder público em parceria com a sociedade civil para alcançar a efetivação e sucesso das ações e reduzir a incidência da doença.

  • Palavras-chave
  • Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, Políticas Públicas de Saúde, Soroprevalência de HIV
  • Área Temática
  • Epidemias Globais
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É com grande satisfação que apresentamos os Anais do XX Congresso Médico Amazônico, um compêndio que reúne os principais trabalhos e pesquisas apresentados durante o evento. Realizado de 16 a 18 de agosto de 2024, este congresso foi um marco na discussão sobre "Sustentabilidade e Saúde na Amazônia: Desafios e Oportunidades para a Cop 30".

Os Anais refletem a diversidade e a profundidade dos temas abordados, incluindo estudos inovadores, experiências práticas e debates teóricos que englobam as áreas de saúde, sustentabilidade e o impacto das mudanças climáticas na região amazônica. Esta coletânea é uma fonte valiosa de conhecimento para profissionais, acadêmicos, estudantes e todos os interessados na interseção entre saúde e meio ambiente.

Esperamos que esta publicação inspire novas pesquisas, promova a troca de conhecimentos e fortaleça o compromisso com a preservação da Amazônia e a saúde de suas populações. Agradecemos a todos os autores e participantes que contribuíram para o sucesso do Congresso e para a construção deste importante registro científico.

Boa leitura!

A Comissão Científica

  • Telemedicina
  • Direito Médico
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  • Políticas Públicas em Saúde
  • Gestão e Sustentabilidade em Saúde
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  • Inovações Tecnológicas em Saúde
  • Evolução dos Fármacos
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  • Cooperativismo

Comissão Organizadora

Dr. José Rufino Costa dos Santos - Presidente

Dr. Habib Fraiha Neto - Predidente de Honra

 

Dr. Pedro Celeste Noleto e Silva

Dr. Francisco Eratóstenes da Silva

Dr. Heryvelton Lima de Freittas

Dra. Brenda Faccio dos Santos

Dr. Otávio Guilhon

Dra. Ana Claudia Santana

Dr. Juciland de Sena Gama

Dr. José Mariano de Melo Cavaleiro de Macedo

Dr. José Roberto

Dra. Valéria Barbosa Pontes

 

Comissão Científica

Tereza Cristina de Brito Azevedo

Lauro José Barata de Lima

Dirceu Cavalcanti Rigoni

Luiz Felipe Santiago Bittencourt

Marianne Rodrigues Fernandes

Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza

Eric Homero Albuquerque Paschoal

 

Comissão Avaliadora

David José Oliveira Tozetto 

Diana Albuquerque Sato

Dirceu Cavalcanti Rigoni

Eric Homero Albuquerque Paschoal

Janari da Silva Pedroso

Juliana de Araújo Borges Ferreira

Lauro José Barata de Lima

Luiz Felipe Santiago Bittencourt

Maria de Fátima Guimarães Couceiro

Marianne Rodrigues Fernandes

Tereza Cristina de Brito Azevedo

Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza