ANÁLISE DAS INTERNAÇÕES DOS CASOS DE MENINGITE VIRAL NA REGIÃO NORTE NOS ÚLTIMOS 10 ANOS

  • Autor
  • Ayanne Castro de Miranda
  • Co-autores
  • Jadson Silva Abreu , Larissa Suzan Basilio e Silva , Luiz Carlos Araújo Arthur Júnior , Giovanna Gilioli da Costa Nunes , Daniel Lucas Araujo Ramos , Maria Carolina Pena Ferreira Moraes , Camila Carreira Brito , Ana Clara Patrício Barbosa , João Lucas Araújo Milhomem
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: A análise da epidemiologia da meningite na região Norte do Brasil ao longo da última década revela um aumento nas internações e nas taxas de mortalidade. A infraestrutura de saúde na região, junto com os avanços em diagnóstico e tratamento, desempenha um papel crucial na gestão dessa doença. A implementação de estratégias eficazes de vacinação também é um fator determinante. O presente estudo tem como objetivo caracterizar o perfil epidemiológico das internações decorrentes de Meningite Viral na região Norte no período de 2014 a 2023. CASUÍSTICA E MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo e retrospectivo, com dados obtidos por intermédio de consulta ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), referentes a internações hospitalares de indivíduos com Meningite Viral, na região Norte do Brasil, entre janeiro de 2014 e dezembro de 2023. RESULTADOS: A partir da análise desse período, verificou-se um total de 1260 internações e 72 óbitos na região Norte, representando 5,13% das hospitalizações e 8,12% dos óbitos por meningite viral no Brasil. O sexo masculino foi responsável pelo maior número de internações (52,8%) e mortes (48,6%). Em relação à faixa etária, houve predomínio de hospitalização de pacientes entre 5 a 9 anos (13,8%). Indivíduos menores de 1 ano (18%) e indivíduos entre 20 a 29 anos (16,6%) representaram os grupos com maior número de óbitos. O estado do Pará exibiu o maior número de internações (51,6%), assim como o maior número de óbitos (44,4%), seguido pelo Amazonas com 17% das hospitalizações e 23,6% de mortes por meningite viral. O número de óbitos foi maior em 2016 (19,4%), enquanto que o número de hospitalizações foi mais pronunciado em 2023 (12,4%). DISCUSSÃO: Os dados revelam desigualdades regionais e vulnerabilidades, especialmente em crianças e jovens adultos. O Pará concentra a maioria dos casos. Melhorias na infraestrutura de saúde, vacinação e uso de tecnologias avançadas são cruciais. Políticas públicas e capacitação dos profissionais de saúde são essenciais para reduzir a mortalidade e melhorar o manejo na região Norte. CONCLUSÃO: A análise das internações e mortalidade dos casos de meningite na região Norte evidencia a necessidade de melhorias contínuas na infraestrutura de saúde e na implementação de programas de prevenção, como a vacinação. A utilização de tecnologias modernas pode contribuir significativamente para a detecção precoce e o tratamento eficaz, reduzindo a mortalidade e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Portanto, é crucial investir no desenvolvimento e na adoção dessas tecnologias para maximizar seus benefícios e garantir um acesso mais amplo aos avanços que elas proporcionam.

  • Palavras-chave
  • Meningite; Hospitalização; Saúde pública
  • Área Temática
  • Políticas Públicas em Saúde
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É com grande satisfação que apresentamos os Anais do XX Congresso Médico Amazônico, um compêndio que reúne os principais trabalhos e pesquisas apresentados durante o evento. Realizado de 16 a 18 de agosto de 2024, este congresso foi um marco na discussão sobre "Sustentabilidade e Saúde na Amazônia: Desafios e Oportunidades para a Cop 30".

Os Anais refletem a diversidade e a profundidade dos temas abordados, incluindo estudos inovadores, experiências práticas e debates teóricos que englobam as áreas de saúde, sustentabilidade e o impacto das mudanças climáticas na região amazônica. Esta coletânea é uma fonte valiosa de conhecimento para profissionais, acadêmicos, estudantes e todos os interessados na interseção entre saúde e meio ambiente.

Esperamos que esta publicação inspire novas pesquisas, promova a troca de conhecimentos e fortaleça o compromisso com a preservação da Amazônia e a saúde de suas populações. Agradecemos a todos os autores e participantes que contribuíram para o sucesso do Congresso e para a construção deste importante registro científico.

Boa leitura!

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Comissão Científica

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Dirceu Cavalcanti Rigoni

Eric Homero Albuquerque Paschoal

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Juliana de Araújo Borges Ferreira

Lauro José Barata de Lima

Luiz Felipe Santiago Bittencourt

Maria de Fátima Guimarães Couceiro

Marianne Rodrigues Fernandes

Tereza Cristina de Brito Azevedo

Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza