O Impacto da Atividade Física na Saúde Mental de Estudantes de Medicina: uma revisão de literatura.

  • Autor
  • Maria Rita de Sousa Gonçalves
  • Co-autores
  • Erine Souza Aguiar , Isabela Costa Vaz , Mayla de Carvalho Zavarise , Larissa Araújo Queiroz , Fernando Gabriel Rodrigues Pereira , Juliane Correa e Correa , Wellington Gabriel Santa Rosa Pereira , Júlia Cáceres de Menezes , Lucas Fernandes Araujo Silva
  • Resumo
  • Introdução e objetivo: A atividade física é crucial para a qualidade de vida, atuando como fator protetor contra várias doenças físicas e mentais. Estudantes de medicina, devido à estrutura educacional, carga horária e emocional intensa do curso, frequentemente encontram dificuldades para incorporar exercícios em suas rotinas. Isso pode afetar negativamente sua saúde física e mental. Portanto, a prática de atividade física é essencial para esses estudantes, pois libera endorfinas que reduzem o estresse, promovem equilíbrio psicossocial e melhoram o processo de aprendizagem. Este estudo objetiva analisar os impactos da atividade física na saúde mental de estudantes de medicina. Casuística e método: Este é um estudo observacional, retrospectivo e com dados secundários. Utilizou-se a seguinte estratégia de busca com os descritores da plataforma DecS/ MeSH: “Physical Activity” AND “Mental health” AND “Medicine students” nas bases de dados BVS e PubMed. Foram aplicados os filtros de idioma (inglês, português e espanhol), texto completo, artigos publicados nos últimos 5 anos e excluídas as revisões. Foram encontrados 71 artigos na BVS e 28 na Pubmed, dos quais 2 duplicatas foram excluídas, restando 97 estudos para a seleção dos artigos. Foi realizada a seleção dos artigos por título, resumo e texto completo. Resultados: A triagem por título e resumo levou à exclusão de 77 artigos. A leitura do texto completo dos 20 artigos restantes resultou na inclusão de 14 artigos para a realização da revisão de literatura. A maioria dos estudos demonstra que os estudantes de medicina são insuficientemente ativos, em especial as universitárias, e apresentam sintomas de depressão e ansiedade com maior prevalência que os alunos de outros cursos. Discussão: Todos os estudos selecionados associavam a realização de atividade física à melhoria da saúde mental e da qualidade de vida. Um dos estudos relata que a atividade física pode reduzir a gravidade dos sintomas de transtornos mentais, através da produção de endorfinas e de um fator neurotrófico (BDNF) no corpo humano, melhorando a auto-estima e o sistema imunológico. Outra pesquisa associa o aumento da felicidade com a realização de exercícios físicos vigorosos em mulheres. As mudanças decorrentes da pandemia de COVID-19 trouxeram o aumento do estresse e de alterações de humor, mas parece não haver um consenso sobre o aumento ou diminuição das práticas de exercício físico. Achados de pesquisas demonstraram que a prática de exercícios físicos no ensino superior proporciona um equilíbrio com os compromissos acadêmicos, potencialmente protegendo e/ou atenuando efeitos negativos na saúde mental. Conclusão: A atividade física está intimamente ligada ao bem-estar psicológico dos estudantes de medicina, pois reduz o estresse e a ansiedade, melhora a qualidade do sono e contribui para o desenvolvimento pessoal e profissional. Portanto, a atividade física é essencial para a saúde mental desses estudantes.

     

  • Palavras-chave
  • Atividade Física, Saúde Mental, Acadêmicos de Medicina
  • Área Temática
  • Medicina do Esporte
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É com grande satisfação que apresentamos os Anais do XX Congresso Médico Amazônico, um compêndio que reúne os principais trabalhos e pesquisas apresentados durante o evento. Realizado de 16 a 18 de agosto de 2024, este congresso foi um marco na discussão sobre "Sustentabilidade e Saúde na Amazônia: Desafios e Oportunidades para a Cop 30".

Os Anais refletem a diversidade e a profundidade dos temas abordados, incluindo estudos inovadores, experiências práticas e debates teóricos que englobam as áreas de saúde, sustentabilidade e o impacto das mudanças climáticas na região amazônica. Esta coletânea é uma fonte valiosa de conhecimento para profissionais, acadêmicos, estudantes e todos os interessados na interseção entre saúde e meio ambiente.

Esperamos que esta publicação inspire novas pesquisas, promova a troca de conhecimentos e fortaleça o compromisso com a preservação da Amazônia e a saúde de suas populações. Agradecemos a todos os autores e participantes que contribuíram para o sucesso do Congresso e para a construção deste importante registro científico.

Boa leitura!

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