A importância do prontuário eletrônico do âmbito da Atenção Primária

  • Autor
  • Rhillery Cunha Botelho
  • Co-autores
  • Beatriz Conor e Silva , Maria Giovanna Trindade Rocha
  • Resumo
  • Introdução: O prontuário médico é um documento fundamental para os profissionais da saúde, tendo em vista que nele constam, de forma organizada e concisa, dados dos pacientes, diagnósticos, tratamentos e prescrições, que visam facilitar o atendimento na rede de assistência à saúde. No entanto, o uso de prontuários em suporte de papel, por vezes, acaba dificultando esse processo, devido à deterioração natural deste, a ilegibilidade das informações e perda dos dados por furto, incêndio, roubo, inundações ou chuvas. Assim, visando superar tais obstáculos, em 2002, o Conselho Federal de Medicina (CFM) estabeleceu o  prontuário eletrônico, um meio moderno e prático desses dados serem armazenados, permitindo, ainda, que informações sejam adicionadas e compartilhadas entre diferentes unidades de saúde, garantindo que os profissionais responsáveis pelo atendimento façam diagnósticos e tratamentos contextualizados. Objetivos: Discorrer acerca da importância da transição de prontuários de papel para os eletrônicos sob a perspectiva de acadêmicos de medicina. Relato de Experiência: Em algumas Unidades Básicas de Saúde (UBS), que ainda estão em processo de transição para digitalização e que são visitadas constantemente durante os semestres de faculdade, é rotineira a demora para o início do atendimento devido à procura pelo prontuário em papel do paciente a ser atendido. Além disso, muitas vezes, quando o prontuário não é encontrado e a consulta é iniciada, o serviço é tratado como a primeira visita deste paciente à UBS, pois a ausência deste documento impede uma completa investigação a consultas prévias, o que prejudica a consulta do indivíduo, visto que o profissional não fica ciente das hipóteses diagnósticas prévias àquela consulta. Pelo ponto de vista do profissional, esse documento é um respaldo legal para o exercício de sua profissão, visto que é nele que se registra o que foi discutido na consulta. Nesses semestres da faculdade, percebemos como essa perda de prontuários poderia ser mitigada pela digitalização completa das UBS, o que traria benefícios aos profissionais e, principalmente, aos pacientes. Conclusão: Portanto, as versões apresentam limitações bem definidas. O prontuário em papel apresenta vantagens por não depender do sistema de Internet ou de eletricidade no momento, porém houve demora para acesso e, por vezes, o registro não foi encontrado, o que dificultou em certas situações o seguimento do paciente, atrasando o atendimento. O prontuário eletrônico, por sua vez, demonstrou-se mais prático e viável nos cenários de prática frequentados. Porém, em algumas localidades ainda não é uma realidade, visto que em algumas Unidades de Saúde não possuem rede de Internet ou o próprio aparelho de acesso, como a UBS da Ilha do Combú - Pará. Dessa forma, ambas as formas de registro ainda dependem das circunstâncias do local, ainda que o prontuário eletrônico tenha sido mais fácil e prático para os atendimentos, quando havia a disponibilidade.

  • Palavras-chave
  • Prontuários eletrônicos; prontuários digital; atenção primária; prontuários
  • Área Temática
  • Inovações Tecnológicas em Saúde
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É com grande satisfação que apresentamos os Anais do XX Congresso Médico Amazônico, um compêndio que reúne os principais trabalhos e pesquisas apresentados durante o evento. Realizado de 16 a 18 de agosto de 2024, este congresso foi um marco na discussão sobre "Sustentabilidade e Saúde na Amazônia: Desafios e Oportunidades para a Cop 30".

Os Anais refletem a diversidade e a profundidade dos temas abordados, incluindo estudos inovadores, experiências práticas e debates teóricos que englobam as áreas de saúde, sustentabilidade e o impacto das mudanças climáticas na região amazônica. Esta coletânea é uma fonte valiosa de conhecimento para profissionais, acadêmicos, estudantes e todos os interessados na interseção entre saúde e meio ambiente.

Esperamos que esta publicação inspire novas pesquisas, promova a troca de conhecimentos e fortaleça o compromisso com a preservação da Amazônia e a saúde de suas populações. Agradecemos a todos os autores e participantes que contribuíram para o sucesso do Congresso e para a construção deste importante registro científico.

Boa leitura!

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Marianne Rodrigues Fernandes

Tereza Cristina de Brito Azevedo

Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza