Tuberculose no Brasil (2017-2023): Análise Epidemiológica e Desafios Contínuos

Tuberculose no Brasil (2017-2023): Análise Epidemiológica e Desafios Contínuos

• Autor
• Sophia Silva da Silva
• Co-autores
• Ícaro Arley Baia Sarraf , Ligia do Socorro Oliveira , Orlando Amador Pereira Neto , Juarez Antônio Simões Quaresma , Pedro Fernando Da Costa Vasconcelos , Jorge Rodrigues de Sousa
• Resumo

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  Introdução e objetivo: A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa de grande relevância para a saúde pública mundial, incluindo o Brasil. Sua transmissão ocorre por via respiratória pela eliminação de aerossóis pela pessoa infectada. Seus sintomas são caracterizados pela persistência da tosse por 3 semanas e febre vespertina. Durante o período de 2017 a 2023, o país enfrentou desafios significativos no controle da TB, com esforços contínuos para reduzir a incidência e melhorar o tratamento. Este resumo analisa a epidemiologia da tuberculose no Brasil durante esses anos, visando analisar o panorama epidemiológico da doença no País, além de associar os desafios para sua erradicação. Metodologia: Os dados foram obtidos do TABNET/DATASUS, plataforma oficial do Ministério da Saúde do Brasil para acesso a informações de saúde, a partir do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Foram analisados os registros de casos de tuberculose notificados durante o período de 2017 a 2023, considerando variáveis como incidência, mortalidade, faixa etária, sexo, região geográfica e status de tratamento. Resultados: Durante o período estudado, observou-se uma tendência de estabilização e aumentos em determinadas regiões do País na incidência de tuberculose no Brasil, com variações anuais mínimas, apresentando 90.594 casos confirmados em 2017 e 109.345 em 2023, um acresímo de 20,69% em 6 anos. Discussão: Os dados permitem analisar que certas regiões do país continuaram a enfrentar uma carga desproporcional da doença, com áreas urbanas densamente povoadas sendo especialmente afetadas. A análise por faixa etária revelou uma predominância de casos entre adultos jovens, com uma tendência crescente entre os idosos. Quanto ao sexo, os homens foram mais afetados do que as mulheres. Em relação ao status de tratamento, houve desafios persistentes na adesão e conclusão do tratamento, com uma proporção significativa de casos abandonados ou perdidos para acompanhamento.  Conclusão: Embora o Brasil tenha feito progressos no controle da tuberculose durante o período de 2017 a 2023, persistem desafios significativos. É crucial continuar investindo em estratégias de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento eficaz, especialmente em populações vulneráveis e em regiões com alta incidência da doença. Além disso, esforços para melhorar a adesão e a conclusão do tratamento são essenciais para reduzir a transmissão e minimizar o impacto da tuberculose na saúde pública do país.   

   

• Palavras-chave
• Tuberculose, Epidemiologia, Desafios
• Área Temática
• Epidemias Globais