A percepção dos pacientes com doenças reumáticas autoimunes em relação aos atendimentos em telessaúde.

  • Autor
  • Maria Rita de Sousa Gonçalves
  • Co-autores
  • Lucas Fernandes Araújo Silva , Juliane Correa e Correa , Erine Souza Aguiar , Isabela Costa Vaz , Mayla de Carvalho zavarise , Wellington Gabriel Santa Rosa Pereira , Júlia Cáceres de Menezes , Fernando Gabriel Rodrigues Pereira , Juliana Lasmar Ayres do Amaral
  • Resumo
  • Introdução e Objetivo: As doenças reumáticas autoimunes são caracterizadas por necessitarem de atualizações acerca da atividade inflamatória da doença, sendo esse acompanhamento por vezes um desafio para os pacientes que habitam distante dos centros de atendimento, bem como para aqueles que possuem dores musculoesqueléticas e alterações articulares limitantes. Ressalta-se, ainda, que a região amazônica é permeada por barreiras geográficas e logísticas, além de dispor de número reduzido de profissionais especialistas em reumatologia. Assim, o objetivo da pesquisa é avaliar a satisfação dos pacientes com doenças reumatológicas em relação ao acompanhamento clínico por telemedicina. Casuística e Método: Trata-se de um estudo descritivo, transversal e qualitativo, sob a forma de uma revisão integrativa de literatura. Os trabalhos coletados foram pesquisas qualitativas e estudos observacionais, disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando os descritores “Reumatologia” e “Telemedicina”, escritos em inglês ou espanhol e publicados a partir de 2020. Resultados: Dos 31 estudos filtrados, apenas 13 foram selecionados e analisados. Os principais apontamentos dados pelos pacientes foram os benefícios em relação a economia de tempo de deslocamento até a consulta e maior acessibilidade, embora seja tida como inferior ao atendimento presencial por grande parte dos pacientes. A maior parte dos entrevistados possuía artrite reumatoide ou lúpus eritematoso sistêmico. Discussão: Apesar dos fatores positivos levantados pelos pacientes com doenças reumáticas autoimunes em favor da telemedicina, existem barreiras que necessitam ser transpostas para eficaz implementação dessa prática. Dentre elas, destacam-se a capacitação tecnológica dos pacientes, em especial aqueles de maior idade; a necessidade de recursos eletrônicos, não disponíveis para todos; e crenças negativas em relação à qualidade do atendimento, tais quais o temor dos pacientes quanto ao enfraquecimento da relação médico-paciente e a ausência de contato para o exame físico. Apesar disso, foi percebido progressivo aumento da satisfação dos pacientes com a telemedicina conforme eram mais expostos aos atendimentos remotos. Ainda, foi demonstrado que o seguimento a curto prazo de pacientes assistidos de maneira remota se mostrou tão eficaz quanto ao daqueles atendidos presencialmente, promovendo a redução de limitações funcionais devido ao retorno mais flexível com o reumatologista. Conclusão: o atendimento aos pacientes com doenças reumáticas autoimunes por meio da telemedicina se mostra eficaz na manutenção da atividade da doença, no entanto, deve-se levar em consideração as características dos grupos a fim de promover adequação de suas capacidades para uso desse modelo de consulta, sobretudo no contexto amazônico.

  • Palavras-chave
  • Satisfação, doenças reumáticas autoimunes, telemedicina
  • Área Temática
  • Telemedicina
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É com grande satisfação que apresentamos os Anais do XX Congresso Médico Amazônico, um compêndio que reúne os principais trabalhos e pesquisas apresentados durante o evento. Realizado de 16 a 18 de agosto de 2024, este congresso foi um marco na discussão sobre "Sustentabilidade e Saúde na Amazônia: Desafios e Oportunidades para a Cop 30".

Os Anais refletem a diversidade e a profundidade dos temas abordados, incluindo estudos inovadores, experiências práticas e debates teóricos que englobam as áreas de saúde, sustentabilidade e o impacto das mudanças climáticas na região amazônica. Esta coletânea é uma fonte valiosa de conhecimento para profissionais, acadêmicos, estudantes e todos os interessados na interseção entre saúde e meio ambiente.

Esperamos que esta publicação inspire novas pesquisas, promova a troca de conhecimentos e fortaleça o compromisso com a preservação da Amazônia e a saúde de suas populações. Agradecemos a todos os autores e participantes que contribuíram para o sucesso do Congresso e para a construção deste importante registro científico.

Boa leitura!

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Dirceu Cavalcanti Rigoni

Eric Homero Albuquerque Paschoal

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Lauro José Barata de Lima

Luiz Felipe Santiago Bittencourt

Maria de Fátima Guimarães Couceiro

Marianne Rodrigues Fernandes

Tereza Cristina de Brito Azevedo

Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza