Explorando a Epidemiologia da Meningite Viral no Brasil (2018-2023): Um Estudo Baseado nos Registros do TABNET e DATASUS

  • Autor
  • Sophia Silva da Silva
  • Co-autores
  • Ícaro Arley Baia Sarraf , Ligia do Socorro Oliveira , Orlando Amador Pereira Neto , Juarez Antônio Simões Quaresma , Pedro Fernando Da Costa Vasconcelos , Jorge Rodrigues de Sousa
  • Resumo
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    Introdução: A meningite viral é uma doença inflamatória que afeta as membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal, causada principalmente por vírus. Sua transmissão ocorre, principalmente, pela corrente sanguínea que transporta o vírus de uma infecção local para as meninges. Os causadores mais comum são ecovírus e coxsackievírus, além da possibilidade da infecção pelo vírus da herpes simples - HSV-2. Entre 2018 e 2023, a epidemiologia da meningite viral foi objeto de estudo para compreender sua incidência, distribuição geográfica e impacto na saúde pública. A análise dos dados do TABNET e DATASUS durante esse período fornece insights valiosos sobre a prevalência e as tendências da doença no Brasil. Metodologia: Para realizar essa análise, foram utilizados os dados disponíveis no Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) e no DATASUS, acessíveis por meio do TABNET. Foram considerados casos de meningite viral notificados durante o período de 2018 a 2023. As variáveis analisadas incluíram número de casos, distribuição geográfica, faixa etária dos pacientes e sazonalidade. Resultados: Durante o período estudado, foram registrados um total de 22.697 casos de meningite viral no Brasil. A análise temporal revelou variações sazonais na incidência da doença, com picos observados em determinados meses. A distribuição geográfica dos casos demonstrou disparidades regionais, com algumas áreas apresentando uma carga maior da doença em comparação com outras. Além disso, a análise por faixa etária destacou grupos populacionais mais vulneráveis, como crianças pequenas e idosos. Discussão: Os dados permitiram analisar que a taxa de meningites virais estão diretamente ligadas ao processo de urbanização do País, além do superpovoamento dos grandes centros. As relações interpessoais mudaram ao decorrer do tempo e propiciou o fortalecimento de certas infecções devido a forma de contágio. Além disso, mudanças no estilo de vida proprocionaram uma redução do funcionamento do sistema imunológico, de forma que a população encontra-se mais vulnerável para a contaminação de doenças de origens virais. Conclusão: A análise epidemiológica da meningite viral entre 2018 e 2023 revelou a importância da vigilância contínua e da implementação de estratégias de prevenção e controle da doença. A identificação de padrões sazonais e disparidades regionais pode orientar a alocação de recursos e a implementação de medidas preventivas específicas em áreas de maior incidência. Além disso, a conscientização pública sobre os sinais e sintomas da meningite viral, juntamente com a promoção da vacinação, são componentes essenciais para reduzir a carga da doença e proteger a saúde da população.  

     

  • Palavras-chave
  • Meningites, Epidemiologia, Desafios.
  • Área Temática
  • Epidemias Globais
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É com grande satisfação que apresentamos os Anais do XX Congresso Médico Amazônico, um compêndio que reúne os principais trabalhos e pesquisas apresentados durante o evento. Realizado de 16 a 18 de agosto de 2024, este congresso foi um marco na discussão sobre "Sustentabilidade e Saúde na Amazônia: Desafios e Oportunidades para a Cop 30".

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Esperamos que esta publicação inspire novas pesquisas, promova a troca de conhecimentos e fortaleça o compromisso com a preservação da Amazônia e a saúde de suas populações. Agradecemos a todos os autores e participantes que contribuíram para o sucesso do Congresso e para a construção deste importante registro científico.

Boa leitura!

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Lauro José Barata de Lima

Luiz Felipe Santiago Bittencourt

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Marianne Rodrigues Fernandes

Tereza Cristina de Brito Azevedo

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