A RELAÇÃO DA BIOÉTICA E O SIGILO NA COMUNICAÇÃO MÉDICA POR MEIO DAS MÍDIAS SOCIAIS

  • Autor
  • Maria Rita de Sousa Gonçalves
  • Co-autores
  • Wellington Gabriel Santa Rosa Pereira , Esther de Seixas Moura , Fernando Gabriel Rodrigues Pereira , Erine Souza Aguiar , Lucas Fernandes Araujo Silva , Larissa Araújo Queiroz , Mayla de Carvalho zavarise , Júlia Cáceres de Menezes , Isabela Costa Vaz
  • Resumo
  • Introduçãoe e objetivo: A bioética está relacionada com as situações de vida nos quais os conflitos morais humanos precisam ser mediados à luz da tolerância. Nesse sentido, sua discussão no contexto da utilização das mídias sociais é de suma importância. Principalmente no que tange ao uso das mídias na área da saúde, visto que a utilização indevida causa a disseminação de situações antes pouco presenciadas. Nessa perpectiva, o presente estudo objetiva conhecer quais são os parâmetros da bioética ao que se refere ao uso das redes sociais e a relação com a quebra do sigilo médico-paciente. Casuística e Método: Trata-se de um estudo qualitativo, retrospectivo, descritivo do tipo  revisão narrativa de literatura. Para responder a questão norteadora “quais os limites do uso das redes sociais na relação médico paciente?” foi acessada a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), e utilizada a  busca com os seguintes descritores em inglês bioethics, physician-patient relations, social networking. Resultados: Inicialmente, encontrou-se 96 produções com a aplicação dos descritores. Desses, 94 referências bibliográficas foram selecionadas pois apresentavam texto completo, disponível on-line. Em seguida, após aplicação dos criteriios de inclusão, 6 desses artigos foram selecionados, pois foram publicados nos últimos cinco anos. Discussão: À princípio, apesar do sigilo do paciente ser um dos preceitos mais antigos na área da saúde, observa-de que ainda é um dos compromissos éticos mais desrespeitados. Além disso, o atual uso de mídias sociais traz mais risco à exposição do paciente, podendo causar quebra no sigilo do paciente. Ademais, a quebra dessa relação sigilosa sempre foi passível de ocorrer. Contudo, com o avanço dos meios tecnológicos essa suscetibilidade à quebra do sigilo tornou-se mais possível. Outrossim, ainda que a utilização de mensagens instantâneas facilitou a comunicação médico-paciente, também a fragilizou, em decorrência de maior risco de disseminação das informações dos pacientes. Portanto, nota-se que o direito à privacidade pode romper-se quando as mídias sociais são utilizadas indevidamente. Conclusão: Assim sendo, pode-se inferir que a utilização das mídias sociais foi benéfica em diversos aspectos na relação médico-paciente como na praticidade da comunicação, mas também trouxe fragilidades. Logo, é fundamental mais estudos relacionados aos parâmetros bioéticos que regem tal relação. Por fim, afirma-se que o presente estudo não apresentou conflitos de interesse.

     

  • Palavras-chave
  • Bioética, medicina, mídias sociais
  • Área Temática
  • Direito Médico
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Esperamos que esta publicação inspire novas pesquisas, promova a troca de conhecimentos e fortaleça o compromisso com a preservação da Amazônia e a saúde de suas populações. Agradecemos a todos os autores e participantes que contribuíram para o sucesso do Congresso e para a construção deste importante registro científico.

Boa leitura!

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