PREVALÊNCIA DE TOXOPLASMOSE EM GESTANTES NO PERÍODO DE 2021 A 2024, NO MUNICÍPIO DE BRASIL NOVO-PARÁ

  • Autor
  • Érika Cristina de Oliveira Cardoso
  • Co-autores
  • Larissa Gomes da Silva , Lorena Brasil Fernandes , Max Chaves Mota Junior , Débora Assis da Mota , Israel Macedo da Rocha , Mislene Silva dos Santo , Thays Hubner Ferreira , Carmem Glória Palheta Godinho , Rossela Damasceno Caldeira
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: A toxoplasmose é uma doença infecciosa, causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Em gestantes, a infecção geralmente é assintomática, no entanto, assume importante relevância devido ao risco de transmissão vertical, podendo causar sequelas imediatas ou tardias, como comprometimento neurológico, coriorretinite ou morte fetal. Faz parte do rastreio sorológico no pré-natal da atenção primária à saúde (APS), quanto menor a idade gestacional, maior a chance de cursar com comprometimento grave. OBJETIVO: Analisar a prevalência de toxoplasmose em gestantes no município de Brasil Novo-Pará no período de 2021 a 2024. CASUÍSTICA E MÉTODO: Trata-se de um estudo epidemiológico, de caráter descritivo e retrospectivo, onde os dados foram obtidos pela plataforma do Sistema de Informações de Agravos de Notificações (SINAN), do Ministério da Saúde, entre os períodos de 2021 a 2024. Utilizando as variantes faixa etária e idade gestacional trimestral. RESULTADOS: Foram notificados 13 casos no período de 2021 a 2024, o ano de 2023 apresentou o maior número de casos, totalizando 38,5% (5), seguidos pelos anos de 2021 23,1% (03) e 2022 23,1% (03), enquanto que, 2024 apresentou o menor número de casos até o presente momento, com 15,4% (2) dos casos. Em relação a faixa etária, a maioria dos casos correspondem a mulheres adultas de 18 a 34 anos, com 69,2% (9), enquanto que as adolescentes entre 14 a 17 anos representam 30,8% (4) dos casos. Além disso, o maior número de notificações ocorreu no segundo trimestre da gestação, totalizando 84% (11) dos casos, sendo que o primeiro e o terceiro trimestre representaram apenas 7,7% (1) cada. Todos os casos em questão foram tratados adequadamente conforme a idade gestacional. DISCUSSÃO: Apesar de apresentar distribuição mundial, a toxoplasmose é mais prevalente em países de clima tropical, subdesenvolvidos e em desenvolvimento, fazendo com que a taxa de infecção seja inversamente proporcional ao nível socioeconômico, qualidade de água, e condições higiênico-sanitárias da população. A infecção ocorre predominantemente em casos de infecção primária, que é caracterizada pela fase aguda da infecção, com isso, o risco de infecção fetal é maior em mulheres sem exposição prévia ao T. gondii. O diagnóstico da toxoplasmose aguda na gestação é realizado a partir de exames sorológicos, em que, o IgM positivo para toxoplasmose associado ao IgG negativo, confirmam o diagnóstico de toxoplasmose aguda, durante a gestação. CONCLUSÃO: É de fundamental importância compreender o perfil epidemiológico da toxoplasmose gestacional, para implementação de políticas públicas que visem a prevenção e controle da infecção, além da realização correta do pré-natal, a fim de minimizar desfechos mais graves a saúde fetal. 

  • Palavras-chave
  • Infecção, protozoário, gestação.
  • Área Temática
  • Epidemias Globais
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É com grande satisfação que apresentamos os Anais do XX Congresso Médico Amazônico, um compêndio que reúne os principais trabalhos e pesquisas apresentados durante o evento. Realizado de 16 a 18 de agosto de 2024, este congresso foi um marco na discussão sobre "Sustentabilidade e Saúde na Amazônia: Desafios e Oportunidades para a Cop 30".

Os Anais refletem a diversidade e a profundidade dos temas abordados, incluindo estudos inovadores, experiências práticas e debates teóricos que englobam as áreas de saúde, sustentabilidade e o impacto das mudanças climáticas na região amazônica. Esta coletânea é uma fonte valiosa de conhecimento para profissionais, acadêmicos, estudantes e todos os interessados na interseção entre saúde e meio ambiente.

Esperamos que esta publicação inspire novas pesquisas, promova a troca de conhecimentos e fortaleça o compromisso com a preservação da Amazônia e a saúde de suas populações. Agradecemos a todos os autores e participantes que contribuíram para o sucesso do Congresso e para a construção deste importante registro científico.

Boa leitura!

A Comissão Científica

  • Telemedicina
  • Direito Médico
  • Medicina do Esporte
  • Políticas Públicas em Saúde
  • Gestão e Sustentabilidade em Saúde
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  • Inovações Tecnológicas em Saúde
  • Evolução dos Fármacos
  • Educação Financeira
  • Cooperativismo

Comissão Organizadora

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Dr. Habib Fraiha Neto - Predidente de Honra

 

Dr. Pedro Celeste Noleto e Silva

Dr. Francisco Eratóstenes da Silva

Dr. Heryvelton Lima de Freittas

Dra. Brenda Faccio dos Santos

Dr. Otávio Guilhon

Dra. Ana Claudia Santana

Dr. Juciland de Sena Gama

Dr. José Mariano de Melo Cavaleiro de Macedo

Dr. José Roberto

Dra. Valéria Barbosa Pontes

 

Comissão Científica

Tereza Cristina de Brito Azevedo

Lauro José Barata de Lima

Dirceu Cavalcanti Rigoni

Luiz Felipe Santiago Bittencourt

Marianne Rodrigues Fernandes

Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza

Eric Homero Albuquerque Paschoal

 

Comissão Avaliadora

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Diana Albuquerque Sato

Dirceu Cavalcanti Rigoni

Eric Homero Albuquerque Paschoal

Janari da Silva Pedroso

Juliana de Araújo Borges Ferreira

Lauro José Barata de Lima

Luiz Felipe Santiago Bittencourt

Maria de Fátima Guimarães Couceiro

Marianne Rodrigues Fernandes

Tereza Cristina de Brito Azevedo

Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza