INCLUSÃO DIGITAL E SAÚDE: A IMPORTÂNCIA DA LINGUAGEM ACESSÍVEL À COMUNIDADE

  • Autor
  • Lucas Barros de Paiva
  • Co-autores
  • Ariana Santana da Silva , Deyse Cristine dos Santos , Thais Christina Borges , Danielle Saraiva Tuma dos Reis
  • Resumo
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      Introdução: A comunicação sempre se colocou como um dos pilares básicos das relações humanas. O ato da comunicação, como uma área do conhecimento, se relaciona direta ou indiretamente com diversas outras áreas, especialmente a saúde. Com o surgimento de novos dispositivos de comunicação como smarthphones, tablets, televisão e computadores, e consequentemente de novas formas de interação entre as pessoas, faz-se necessário entender e explorar o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). As novas TICs, em especial, as mídias sociais apresentam uma oportunidade esplêndida de promoção da saúde à comunidade, especialmente pela acessibilidade e rapidez com que o conhecimento chega até ela, a também chamada inclusão digital. Entretanto, assim como em uma consulta médica ou de enfermagem, o ambiente virtual também pode enfrentar barreiras linguísticas, resultado da linguagem e saberes diferentes entre as comunidades. O presente estudo busca entender como a inclusão digital na saúde é influenciada pelo uso da linguagem acessível à comunidade nas mídias sociais. Casuística & métodos: Trata-se de uma revisão de literatura, onde utilizou-se os descritores indexados no DECS: “Barreiras de Comunicação”, “Mídias sociais”, “Educação em saúde”. Houve a inclusão de artigos nacionais e internacionais de 2014 a 2024, disponíveis na base de dados LILACS E BDENF. Inicialmente foram encontrados 38 artigos, sendo feita uma nova avaliação, excluindo-se produções que fugiam ao tema ou eram produções repetidas, restando 6 artigos relacionados ao estudo. Resultados: Os artigos analisados mostraram que as mídias socias aboliram nos últimos anos, diversas barreiras físicas e temporais de acesso a informações e educação em saúde, permitindo o acesso continuo com público abrangente. Entretanto, a simples transmissão de dados e informações não é o bastante para a garantir a inclusão digital. As diversidades do contexto social, econômico e culturais entre as pessoas, somados a utilização de critérios e termos técnicos oriundos do conhecimento científico, continuam sendo barreiras de comunicação entre os profissionais de saúde e as comunidades. Discussão: O uso não planejado da linguagem na comunicação na saúde, pode levar a dificuldades na democratização do acesso à informação, pois constata-se que a linguagem utilizada influência na forma como qualquer informação é absorvida pela população. A divulgação do conhecimento em saúde nas mídias digitais com foco na educação da população, devem ser feitas observando e acolhendo as características socioeconômicas de cada comunidade. Conclusão: A linguagem desempenha um papel crucial na relação entre os profissionais de saúde e a comunidade. Sendo assim, esses profissionais desempenham um papel de mediadores entre a divulgação do conhecimento científico e a população leiga, seguindo assim alguns dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), regionalização e participação popular. 

     

  • Palavras-chave
  • Barreiras de Comunicação; Mídias sociais; Educação em saúde.
  • Área Temática
  • Inovações Tecnológicas em Saúde
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É com grande satisfação que apresentamos os Anais do XX Congresso Médico Amazônico, um compêndio que reúne os principais trabalhos e pesquisas apresentados durante o evento. Realizado de 16 a 18 de agosto de 2024, este congresso foi um marco na discussão sobre "Sustentabilidade e Saúde na Amazônia: Desafios e Oportunidades para a Cop 30".

Os Anais refletem a diversidade e a profundidade dos temas abordados, incluindo estudos inovadores, experiências práticas e debates teóricos que englobam as áreas de saúde, sustentabilidade e o impacto das mudanças climáticas na região amazônica. Esta coletânea é uma fonte valiosa de conhecimento para profissionais, acadêmicos, estudantes e todos os interessados na interseção entre saúde e meio ambiente.

Esperamos que esta publicação inspire novas pesquisas, promova a troca de conhecimentos e fortaleça o compromisso com a preservação da Amazônia e a saúde de suas populações. Agradecemos a todos os autores e participantes que contribuíram para o sucesso do Congresso e para a construção deste importante registro científico.

Boa leitura!

A Comissão Científica

  • Telemedicina
  • Direito Médico
  • Medicina do Esporte
  • Políticas Públicas em Saúde
  • Gestão e Sustentabilidade em Saúde
  • Epidemias Globais
  • Inovações Tecnológicas em Saúde
  • Evolução dos Fármacos
  • Educação Financeira
  • Cooperativismo

Comissão Organizadora

Dr. José Rufino Costa dos Santos - Presidente

Dr. Habib Fraiha Neto - Predidente de Honra

 

Dr. Pedro Celeste Noleto e Silva

Dr. Francisco Eratóstenes da Silva

Dr. Heryvelton Lima de Freittas

Dra. Brenda Faccio dos Santos

Dr. Otávio Guilhon

Dra. Ana Claudia Santana

Dr. Juciland de Sena Gama

Dr. José Mariano de Melo Cavaleiro de Macedo

Dr. José Roberto

Dra. Valéria Barbosa Pontes

 

Comissão Científica

Tereza Cristina de Brito Azevedo

Lauro José Barata de Lima

Dirceu Cavalcanti Rigoni

Luiz Felipe Santiago Bittencourt

Marianne Rodrigues Fernandes

Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza

Eric Homero Albuquerque Paschoal

 

Comissão Avaliadora

David José Oliveira Tozetto 

Diana Albuquerque Sato

Dirceu Cavalcanti Rigoni

Eric Homero Albuquerque Paschoal

Janari da Silva Pedroso

Juliana de Araújo Borges Ferreira

Lauro José Barata de Lima

Luiz Felipe Santiago Bittencourt

Maria de Fátima Guimarães Couceiro

Marianne Rodrigues Fernandes

Tereza Cristina de Brito Azevedo

Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza