CONHECIMENTO DA CAPACIDADE DE ATENDIMENTO PELA EQUIPE MULTIPROSSIONAL DA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA OFTALMOLÓGICA EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO, REGIÃO NORTE, BRASIL.

  • Autor
  • Christine Elizabeth Lobato Bemerguy
  • Co-autores
  • Isabelle Christine Vieira da Silva Martins , Kath Elizandra Bastos Silva , João Farias Guerreiro
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO E OBJETIVO: A OMS (2000) estima que ocorrem cerca de 55 milhões de acidentes oculares por ano, sendo destes 200.000 provocam lesões abertas do globo ocular. Sabe-se que a assistência em oftalmologia é uma especialidade que necessita de uma tecnologia cara e com manutenção continua, bem como profissionais especializados e uso de medicamentos de alto custo. As dificuldades de acesso a uma assistência especializada aos indivíduos que apresentem uma urgência oftalmológica podem acarretar na cegueira. Este estudo tem por objetivo avaliar o conhecimento da capacidade para atendimento pelos profissionais do setor de Urgência e Emergência oftalmológica em um Hospital Universitário em Belém, PA. CASUÍSTICA E MÉTODO: Trata-se de um estudo observacional, descritivo e quantitativo realizado no setor de Oftalmologia em um Hospital Universitário em Belém, PA. A população do estudo foi composta por 29 profissionais atuantes no setor de Oftalmologia, sendo 3 enfermeiros, 14 médicos, 6 técnicos de enfermagem, 2 auxiliares de enfermagem e 4 técnicos administrativos. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal do Pará com CAAE: 37752920.3.0000.0017. Os dados coletados foram armazenados em planilhas do Microsoft Excel 2007® e interpretados e apresentados em forma de tabelas e gráficos. RESULTADOS: Dos profissionais avaliados, 68,9% eram mulheres, com média de idade de 35,7 ± 8,4 anos, com tempo de atuação de 1 a 5 anos na Oftalmologia (65,5%), no hospital referência (72,4%) e no setor de Oftalmologia (75%). Desses entrevistados, 68,9% são atuantes na urgência e emergência em Oftalmologia. Quanto ao conhecimento dos entrevistados, 68,9% disseram que o serviço de urgência e emergência tem capacidade para atendimento, sendo dos 29 entrevistados, 26 responderam quando perguntado quais mudanças seriam necessárias e 38,4 % relatou a necessidade de melhorar a estrutura física, equipamentos e insumos, 26,9 % referiu aumentar o número de profissionais da equipe multiprofissional, 19,2 % acredita em outras mudanças como a realização de treinamento, segurança e organização de fluxo e 15,3 % sugeriu alterar a carga horária de trabalho. DISCUSSÃO: As unidades de urgência e emergência oftalmológicas necessitam de aspectos específicos como ter estrutura física, recursos tecnológicos (equipamentos e insumos) e profissionais treinados, com capacidade instalada certificada. Para tanto é necessário seguir a “Política Nacional de Atenção em Oftalmologia” que versa sobre os critérios de funcionamento de unidades, em que pontua a necessidade de adequar os serviços, organizar as linhas de cuidados, promover a educação permanente dos profissionais, identificar as doenças oftalmológicas e ampliar a cobertura de atendimento. CONCLUSÃO: Verificou-se que sob o ponto de vista dos profissionais que a maioria destes reconhece a importância do serviço para comunidade, porém destacam a necessidade de melhorias nos processos de trabalho.

  • Palavras-chave
  • Acesso Universal aos Serviços de Saúde, Sistema Único de Saúde, Política de Saúde
  • Área Temática
  • Políticas Públicas em Saúde
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É com grande satisfação que apresentamos os Anais do XX Congresso Médico Amazônico, um compêndio que reúne os principais trabalhos e pesquisas apresentados durante o evento. Realizado de 16 a 18 de agosto de 2024, este congresso foi um marco na discussão sobre "Sustentabilidade e Saúde na Amazônia: Desafios e Oportunidades para a Cop 30".

Os Anais refletem a diversidade e a profundidade dos temas abordados, incluindo estudos inovadores, experiências práticas e debates teóricos que englobam as áreas de saúde, sustentabilidade e o impacto das mudanças climáticas na região amazônica. Esta coletânea é uma fonte valiosa de conhecimento para profissionais, acadêmicos, estudantes e todos os interessados na interseção entre saúde e meio ambiente.

Esperamos que esta publicação inspire novas pesquisas, promova a troca de conhecimentos e fortaleça o compromisso com a preservação da Amazônia e a saúde de suas populações. Agradecemos a todos os autores e participantes que contribuíram para o sucesso do Congresso e para a construção deste importante registro científico.

Boa leitura!

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Dra. Ana Claudia Santana

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Comissão Científica

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Dirceu Cavalcanti Rigoni

Eric Homero Albuquerque Paschoal

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Juliana de Araújo Borges Ferreira

Lauro José Barata de Lima

Luiz Felipe Santiago Bittencourt

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Marianne Rodrigues Fernandes

Tereza Cristina de Brito Azevedo

Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza