A importância da arquitetura ligada a Gestão e Sustentabilidade em Saúde

  • Autor
  • Adilson Mendes de Figueiredo Júnior
  • Co-autores
  • Elenice Melo Hughes de Figueiredo , José Lucas Luna de Carvalho , Josivane Nogueira Santana , Jucimara Ribeiro da Silva , Karla Joanna do Porto , Karla Verônica Ramos Rodrigues , Lorena Pantoja Teixeira , Madalena Silva Sousa , Maria Claúdia Tocantins de Souza
  • Resumo
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    Introdução: A arquitetura desempenha um papel crucial na gestão e sustentabilidade em saúde, influenciando diretamente o bem-estar dos pacientes e a eficiência operacional das unidades de saúde. Projetos arquitetônicos que incorporam princípios de sustentabilidade não apenas melhoram a qualidade do ambiente hospitalar, mas também reduzem os custos operacionais e o impacto ambiental. Objetivo: Analisar a interseção entre arquitetura, gestão e sustentabilidade em saúde, avaliando como práticas arquitetônicas sustentáveis podem contribuir para a eficiência dos serviços de saúde e o bem-estar dos usuários. Casuística e Método: Foi realizado um estudo de caso múltiplo em três hospitais no estado do Pará que implementaram princípios de arquitetura sustentável em seus projetos, abrangendo o período de 2015 a 2023. A coleta de dados envolveu análise documental de projetos arquitetônicos, relatórios de sustentabilidade e eficiência operacional. Foram avaliados aspectos como uso eficiente de recursos naturais, gestão de resíduos, qualidade do ambiente interno (iluminação, ventilação e acústica) e impactos nos custos operacionais. A análise comparativa dos dados buscou identificar as melhores práticas e os desafios enfrentados na implementação de projetos sustentáveis. Resultados: Os resultados indicaram que a incorporação de princípios de arquitetura sustentável resultou em melhorias significativas na gestão e operação dos hospitais estudados. O uso de materiais sustentáveis e a implementação de sistemas de eficiência energética reduziram os custos operacionais em até 25%. Hospitais que adotaram sistemas de gestão de água e energia, como coleta de água da chuva e painéis solares, observaram uma redução de 30% no consumo de recursos naturais. Além disso, a qualidade do ambiente interno melhorou, com 90% dos usuários relatando maior conforto térmico e luminoso. A gestão de resíduos também foi otimizada, com um aumento de 40% na reciclagem de materiais hospitalares. Discussão: A análise dos dados demonstra que a arquitetura sustentável contribui significativamente para a gestão eficiente e a sustentabilidade dos serviços de saúde. A redução dos custos operacionais e do consumo de recursos naturais, aliada à melhoria da qualidade do ambiente interno, evidencia os benefícios de se investir em projetos arquitetônicos sustentáveis. Conclusão: A arquitetura sustentável tem um impacto positivo significativo na gestão e sustentabilidade em saúde, promovendo ambientes hospitalares mais eficientes, confortáveis e economicamente viáveis. Este estudo reforça a importância de integrar princípios de sustentabilidade nos projetos arquitetônicos de unidades de saúde, destacando a necessidade de políticas públicas que incentivem e financiem essas iniciativas. A formação de profissionais capacitados e a sensibilização dos gestores para os benefícios a longo prazo são essenciais para a implementação bem-sucedida de práticas sustentáveis na arquitetura hospitalar.

     

  • Palavras-chave
  • Arquitetura; Saúde; Sustentabilidade
  • Área Temática
  • Gestão e Sustentabilidade em Saúde
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É com grande satisfação que apresentamos os Anais do XX Congresso Médico Amazônico, um compêndio que reúne os principais trabalhos e pesquisas apresentados durante o evento. Realizado de 16 a 18 de agosto de 2024, este congresso foi um marco na discussão sobre "Sustentabilidade e Saúde na Amazônia: Desafios e Oportunidades para a Cop 30".

Os Anais refletem a diversidade e a profundidade dos temas abordados, incluindo estudos inovadores, experiências práticas e debates teóricos que englobam as áreas de saúde, sustentabilidade e o impacto das mudanças climáticas na região amazônica. Esta coletânea é uma fonte valiosa de conhecimento para profissionais, acadêmicos, estudantes e todos os interessados na interseção entre saúde e meio ambiente.

Esperamos que esta publicação inspire novas pesquisas, promova a troca de conhecimentos e fortaleça o compromisso com a preservação da Amazônia e a saúde de suas populações. Agradecemos a todos os autores e participantes que contribuíram para o sucesso do Congresso e para a construção deste importante registro científico.

Boa leitura!

A Comissão Científica

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Comissão Científica

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Dirceu Cavalcanti Rigoni

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Lauro José Barata de Lima

Luiz Felipe Santiago Bittencourt

Maria de Fátima Guimarães Couceiro

Marianne Rodrigues Fernandes

Tereza Cristina de Brito Azevedo

Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza