Introdução: A arquitetura desempenha um papel crucial na gestão e sustentabilidade em saúde, influenciando diretamente o bem-estar dos pacientes e a eficiência operacional das unidades de saúde. Projetos arquitetônicos que incorporam princípios de sustentabilidade não apenas melhoram a qualidade do ambiente hospitalar, mas também reduzem os custos operacionais e o impacto ambiental. Objetivo: Analisar a interseção entre arquitetura, gestão e sustentabilidade em saúde, avaliando como práticas arquitetônicas sustentáveis podem contribuir para a eficiência dos serviços de saúde e o bem-estar dos usuários. Casuística e Método: Foi realizado um estudo de caso múltiplo em três hospitais no estado do Pará que implementaram princípios de arquitetura sustentável em seus projetos, abrangendo o período de 2015 a 2023. A coleta de dados envolveu análise documental de projetos arquitetônicos, relatórios de sustentabilidade e eficiência operacional. Foram avaliados aspectos como uso eficiente de recursos naturais, gestão de resíduos, qualidade do ambiente interno (iluminação, ventilação e acústica) e impactos nos custos operacionais. A análise comparativa dos dados buscou identificar as melhores práticas e os desafios enfrentados na implementação de projetos sustentáveis. Resultados: Os resultados indicaram que a incorporação de princípios de arquitetura sustentável resultou em melhorias significativas na gestão e operação dos hospitais estudados. O uso de materiais sustentáveis e a implementação de sistemas de eficiência energética reduziram os custos operacionais em até 25%. Hospitais que adotaram sistemas de gestão de água e energia, como coleta de água da chuva e painéis solares, observaram uma redução de 30% no consumo de recursos naturais. Além disso, a qualidade do ambiente interno melhorou, com 90% dos usuários relatando maior conforto térmico e luminoso. A gestão de resíduos também foi otimizada, com um aumento de 40% na reciclagem de materiais hospitalares. Discussão: A análise dos dados demonstra que a arquitetura sustentável contribui significativamente para a gestão eficiente e a sustentabilidade dos serviços de saúde. A redução dos custos operacionais e do consumo de recursos naturais, aliada à melhoria da qualidade do ambiente interno, evidencia os benefícios de se investir em projetos arquitetônicos sustentáveis. Conclusão: A arquitetura sustentável tem um impacto positivo significativo na gestão e sustentabilidade em saúde, promovendo ambientes hospitalares mais eficientes, confortáveis e economicamente viáveis. Este estudo reforça a importância de integrar princípios de sustentabilidade nos projetos arquitetônicos de unidades de saúde, destacando a necessidade de políticas públicas que incentivem e financiem essas iniciativas. A formação de profissionais capacitados e a sensibilização dos gestores para os benefícios a longo prazo são essenciais para a implementação bem-sucedida de práticas sustentáveis na arquitetura hospitalar.
É com grande satisfação que apresentamos os Anais do XX Congresso Médico Amazônico, um compêndio que reúne os principais trabalhos e pesquisas apresentados durante o evento. Realizado de 16 a 18 de agosto de 2024, este congresso foi um marco na discussão sobre "Sustentabilidade e Saúde na Amazônia: Desafios e Oportunidades para a Cop 30".
Os Anais refletem a diversidade e a profundidade dos temas abordados, incluindo estudos inovadores, experiências práticas e debates teóricos que englobam as áreas de saúde, sustentabilidade e o impacto das mudanças climáticas na região amazônica. Esta coletânea é uma fonte valiosa de conhecimento para profissionais, acadêmicos, estudantes e todos os interessados na interseção entre saúde e meio ambiente.
Esperamos que esta publicação inspire novas pesquisas, promova a troca de conhecimentos e fortaleça o compromisso com a preservação da Amazônia e a saúde de suas populações. Agradecemos a todos os autores e participantes que contribuíram para o sucesso do Congresso e para a construção deste importante registro científico.
Boa leitura!
A Comissão Científica
Comissão Organizadora
Dr. José Rufino Costa dos Santos - Presidente
Dr. Habib Fraiha Neto - Predidente de Honra
Dr. Pedro Celeste Noleto e Silva
Dr. Francisco Eratóstenes da Silva
Dr. Heryvelton Lima de Freittas
Dra. Brenda Faccio dos Santos
Dr. Otávio Guilhon
Dra. Ana Claudia Santana
Dr. Juciland de Sena Gama
Dr. José Mariano de Melo Cavaleiro de Macedo
Dr. José Roberto
Dra. Valéria Barbosa Pontes
Comissão Científica
Tereza Cristina de Brito Azevedo
Lauro José Barata de Lima
Dirceu Cavalcanti Rigoni
Luiz Felipe Santiago Bittencourt
Marianne Rodrigues Fernandes
Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza
Eric Homero Albuquerque Paschoal
Comissão Avaliadora
David José Oliveira Tozetto
Diana Albuquerque Sato
Dirceu Cavalcanti Rigoni
Eric Homero Albuquerque Paschoal
Janari da Silva Pedroso
Juliana de Araújo Borges Ferreira
Lauro José Barata de Lima
Luiz Felipe Santiago Bittencourt
Maria de Fátima Guimarães Couceiro
Marianne Rodrigues Fernandes
Tereza Cristina de Brito Azevedo
Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza