INTRODUÇÃO: A prática da medicina durante a pandemia de Covid-19 forçou a necessidade em regulamentar uma forma alternativa de atendimento. Assim, em março de 2020, o Ministério da Saúde formulou a portaria referente à Telemedicina, onde os profissionais exerciam consultas mediante tecnologias audiovisuais e comunicação de dados, protegendo pacientes e médicos da transmissão desta, com objetivo de prestar assistência, educação e saúde. Contudo, pós-crise sanitária, este meio de consulta tornou-se necessário e eficiente, que de acordo com estes profissionais, devem permanecer no sistema de saúde brasileiro. Assim, com os múltiplos usos da telemedicina, trouxeram vantagens e desvantagens, necessitando cautela em ações coletivas, ainda se mostrando necessária regulamentação e monitorização para determinar, por exemplo, quais especialidades serão mais adequadas. Este resumo visa destacar pontos positivos e negativos na medicina contemporânea pós-pandemia. METODOLOGIA: Este estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura, abordando artigos publicados no período de 2019 a 2024, nas bases de dados SciELO e PubMed, com tema telemedicina pós-Covid. RESULTADOS E DISCUSSÃO: ao analisar os estudos selecionados, observou-se que a comunidade científica se beneficiou com esta tecnologia ao conectá-los à discussão de casos clínicos, reunião de serviços, capacitação e atualização de conhecimentos. Desde que a Lei 14510\22 foi sancionada, várias formam as vantagens neste tipo de serviço, tais como redução de custo como na saúde de presidiários, evitando que estes necessitem de viagens a procura de atendimento, impacto ambiental reduzindo a pegada de carbono, economia de tempo e qualidade de profissionais, onde o monitoramento de paciente doméstico ou em UTIs são assistidos por especialistas. Entretanto, a telemedicina foi mais usada por médicos do setor privado que pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo nesta majoritariamente em serviços que atendiam pacientes com Covid-19. Neste sentido, existe a problemática da segurança e privacidade dos dados dos pacientes, tornando-se suscetíveis a atividades criminosas, que precisam ser endereçadas de forma eficiente. Outro limite observado é a falta de interação médico-paciente, substituindo as visitas pessoais, assim podendo criar descontinuidade no atendimento. Neste sentido, a falta de contato físico entre o paciente e o profissional cria um desafio ao realizar um exame físico, limitando os achados médicos. CONCLUSÃO: os limites observados ao uso da telemedicina não incapacitam os profissionais a desempenhá-la, pois incentivam a autonomia e a redução de custos. Necessitam-se então políticas de proteção aos dados e sistemas seguros de coleta destes, assim como a implementação no SUS. O país ainda se mostra receoso em integrar de forma permanente esses avanços, necessitando propor alternativas para superar resistências e alcançar um padrão otimizado de ação, aceitando este modelo e suas vantagens e benefícios.
É com grande satisfação que apresentamos os Anais do XX Congresso Médico Amazônico, um compêndio que reúne os principais trabalhos e pesquisas apresentados durante o evento. Realizado de 16 a 18 de agosto de 2024, este congresso foi um marco na discussão sobre "Sustentabilidade e Saúde na Amazônia: Desafios e Oportunidades para a Cop 30".
Os Anais refletem a diversidade e a profundidade dos temas abordados, incluindo estudos inovadores, experiências práticas e debates teóricos que englobam as áreas de saúde, sustentabilidade e o impacto das mudanças climáticas na região amazônica. Esta coletânea é uma fonte valiosa de conhecimento para profissionais, acadêmicos, estudantes e todos os interessados na interseção entre saúde e meio ambiente.
Esperamos que esta publicação inspire novas pesquisas, promova a troca de conhecimentos e fortaleça o compromisso com a preservação da Amazônia e a saúde de suas populações. Agradecemos a todos os autores e participantes que contribuíram para o sucesso do Congresso e para a construção deste importante registro científico.
Boa leitura!
A Comissão Científica
Comissão Organizadora
Dr. José Rufino Costa dos Santos - Presidente
Dr. Habib Fraiha Neto - Predidente de Honra
Dr. Pedro Celeste Noleto e Silva
Dr. Francisco Eratóstenes da Silva
Dr. Heryvelton Lima de Freittas
Dra. Brenda Faccio dos Santos
Dr. Otávio Guilhon
Dra. Ana Claudia Santana
Dr. Juciland de Sena Gama
Dr. José Mariano de Melo Cavaleiro de Macedo
Dr. José Roberto
Dra. Valéria Barbosa Pontes
Comissão Científica
Tereza Cristina de Brito Azevedo
Lauro José Barata de Lima
Dirceu Cavalcanti Rigoni
Luiz Felipe Santiago Bittencourt
Marianne Rodrigues Fernandes
Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza
Eric Homero Albuquerque Paschoal
Comissão Avaliadora
David José Oliveira Tozetto
Diana Albuquerque Sato
Dirceu Cavalcanti Rigoni
Eric Homero Albuquerque Paschoal
Janari da Silva Pedroso
Juliana de Araújo Borges Ferreira
Lauro José Barata de Lima
Luiz Felipe Santiago Bittencourt
Maria de Fátima Guimarães Couceiro
Marianne Rodrigues Fernandes
Tereza Cristina de Brito Azevedo
Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza