AVALIAÇÃO DO PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA DE CHAGAS NOS MUNICÍPIOS DE ABAETETUBA E IGARAPÉ – MIRI NO ESTADO DO PARÁ – BRASIL

  • Autor
  • Natalia Crhistian Trindade Pinheiro
  • Co-autores
  • Breno Anderson Pereira Melo , Hugo Yutaka Suenaga , Andryo Orfi de Almada Vilhena
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO: A Amazônia brasileira apresenta características distintas no que tange ao processo de saúde e doença, as doenças parasitárias e infecciosas são as que mais acometem a população amazônica, dessa forma, a doença de Chagas, causada pelo protozoário Trypanosoma Cruzi, é uma das enfermidades comuns na região e se configura com um grande problema de saúde púbica. A  DC é uma doença negligenciada, ou seja, é causada por agente infecciosos/parasita e possui relação com população de baixa renda, além de ser endêmica, o que justifica a necessidade de investigação. OBJETIVOS: Nesse contexto, este estudo tem como objetivo avaliar e comparar a frequência da doença de Chagas nas cidades de Abaetetuba e Igarapé-Miri. apresentanndo a epidemiologia e o modo de propagação da DC nos municípios de Igarapé Miri/PA e Abaetetuba/PA, bem como fazer uma análise comparativa no período de 2017 a 2022, e identificando a variação epidemiológica. MÉTODOS: foi utilizado como fontes de informação dados epidemiológicos de fontes secundárias presentes no Sistema Nacional de Agravos e Notificação (SINAN) e fichas de notificação individual (FNI) da doença, que estão armazenadas no banco de dados DATA-SUS e na Secretaria Municipal de Saúde. Trata-se de uma pesquisa de campo, transversal, delimitada por inquérito retrospectivo, com abordagens metodológicas quali-quantitativa, descritiva e exploratória. RESULTADOS: Desse modo, o resultado desde estudo demonstrou que tanto o meio rural quanto o urbano apresentam impactos frente à DC. Os casos foram notificados em grandes centros urbanos, como Abaetetuba (40,66%), Igarapé-Miri (35,63%) e regiões das Ilhas (23,71%), respectivamente, norteando, inquestionavelmente, que estas regiões apresentam esta doença como problemática de cunho emergencial. Ressalta-se que, a taxa de letalidade da doença em Abaetetuba (1,21%) e em Igarapé-Miri (0,61%) foi semelhante à taxa de letalidade anual no Brasil (1,54%) e no Pará (1,40%) para o período de 2017 a 2022. DISCUSSÃO: Ademais, a chance de identificação antecipada é um aspecto crucial para redução da taxa de mortalidade nesta região e a nível nacional, além, da identificação de casos assintomáticos por meio de teste sorológicos, ou seja, ter este conhecimento serve como base para aprimorar as medidas de educação em saúde e atividades de proteção específicas, com o objetivo de reduzir a ocorrência de casos. CONCLUSÃO: Por fim, diante da problemática discutida pode-se concluir que a doença de chagas, por ser uma doença de caráter tropical, tem afetado diretamente a população abaetetubense e miriense, assim, considerando as relações das variáveis estudadas, os dados obtidos foram satisfatórios para a construção do cenário epidemiológico, o qual pode auxiliar os gestores em saúde com informações voltadas para a vigilância contínua e sistemática, que garanta o acesso universal como direito.

     

  • Palavras-chave
  • Epidemiologia, Transmissão Oral, Açaí, Estado do Pará, Amazônia
  • Área Temática
  • Epidemias Globais
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É com grande satisfação que apresentamos os Anais do XX Congresso Médico Amazônico, um compêndio que reúne os principais trabalhos e pesquisas apresentados durante o evento. Realizado de 16 a 18 de agosto de 2024, este congresso foi um marco na discussão sobre "Sustentabilidade e Saúde na Amazônia: Desafios e Oportunidades para a Cop 30".

Os Anais refletem a diversidade e a profundidade dos temas abordados, incluindo estudos inovadores, experiências práticas e debates teóricos que englobam as áreas de saúde, sustentabilidade e o impacto das mudanças climáticas na região amazônica. Esta coletânea é uma fonte valiosa de conhecimento para profissionais, acadêmicos, estudantes e todos os interessados na interseção entre saúde e meio ambiente.

Esperamos que esta publicação inspire novas pesquisas, promova a troca de conhecimentos e fortaleça o compromisso com a preservação da Amazônia e a saúde de suas populações. Agradecemos a todos os autores e participantes que contribuíram para o sucesso do Congresso e para a construção deste importante registro científico.

Boa leitura!

A Comissão Científica

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Dr. Francisco Eratóstenes da Silva

Dr. Heryvelton Lima de Freittas

Dra. Brenda Faccio dos Santos

Dr. Otávio Guilhon

Dra. Ana Claudia Santana

Dr. Juciland de Sena Gama

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Dr. José Roberto

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Comissão Científica

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Luiz Felipe Santiago Bittencourt

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Eric Homero Albuquerque Paschoal

 

Comissão Avaliadora

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Dirceu Cavalcanti Rigoni

Eric Homero Albuquerque Paschoal

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Juliana de Araújo Borges Ferreira

Lauro José Barata de Lima

Luiz Felipe Santiago Bittencourt

Maria de Fátima Guimarães Couceiro

Marianne Rodrigues Fernandes

Tereza Cristina de Brito Azevedo

Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza