INTRODUÇÃO E OBJETIVO:A comunidade pediátrica é considerada suscetível à infecção por pneumonia, este explica-se pelo processo de maturação do sistema imunológico e dessa forma, quadros mais servers de restrição pulmonar são indicativos a internação nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Embora poucos pacientes possam se beneficiar de métodos de investigação, prevenção e tratamento, os admitidos à UTI possuem benefícios em relação à aplicação do Método Mamãe Canguru (MMC). Busca-se analisar a distribuição espaço-temporal de internações por pneumonia infantil no Estado do Pará, e correlacionar o MMC através da literatura visando o prognóstico clínico favorável dos pacientes.CASUÍSTICA E MÉTODO: Estudo ecológico transversal descritivo, no qual buscou-se dados de internações por pneumonia no Estado do Pará, de acordo com o Sistema de Informações Hospitalares (SIH), disponível no banco de dados do DATASUS. A triagem busca o ano de processamento, inclusão dos Centros Regionais de Saúde (CRS), sexo (feminino e masculino), faixa etária (menores de 1 ano), além dos dados consolidados na literatura sobre a prática do Método Mamãe Canguru (MMC) em pacientes hospitalizados (tempo de terapia e descrição dos benefícios a saúde dos pacientes), entre os anos de 2012 a 2022.RESULTADOS: Em torno de 5 CRS possuem números alarmantes de internações por pneumonia infantil: A Região Metropolitana, Rio Caetés, Tocantins, Baixo Amazonas e Carajás somando mais de 5 mil internações por ano. Destaca-se, que o sexo masculino possui maior tendenciamento ao quadro grave com 54,70% das internações. As análises de faixa etária sugerem que os pacientes menores de 1 ano somam cerca de 31,03% das internações em hospitais públicos e privados no Estado do Pará. A coleta de dados sobre MMC demonstrou que 250 produções foram significativas para demonstrar a eficácia do método.DISCUSSÃO:O aumento das internações explica-se através do fator climático, que influencia nas respostas imunológicas dos pacientes, escasso acesso da população em áreas rurais e em processo de expansão ao serviço clínico adequado. Nesse sentido, o MMC melhora a função respiratória, estabiliza a temperatura corporal, reduz o estresse e a dor, e fortalece o sistema imunológico do bebê, além de favorecer o aleitamento materno, essencial para a recuperação desse. Ademais, esse método é compatível com outras técnicas de tratamento, como antibióticos e oxigenoterapia, integrando-se de maneira complementar ao plano terapêutico abrangente, promovendo um ambiente de cuidado holístico e otimizado para a recuperação da criança.CONCLUSÃO: Logo,é necessário um controle rigoroso da vigilância em saúde no território paraense durante os períodos climáticos propensos ao aumento de doenças respiratórias. Nesse contexto, o MMC contribui para a redução do quadro clínico dos pacientes e promove o contato da criança doente com os pais.
É com grande satisfação que apresentamos os Anais do XX Congresso Médico Amazônico, um compêndio que reúne os principais trabalhos e pesquisas apresentados durante o evento. Realizado de 16 a 18 de agosto de 2024, este congresso foi um marco na discussão sobre "Sustentabilidade e Saúde na Amazônia: Desafios e Oportunidades para a Cop 30".
Os Anais refletem a diversidade e a profundidade dos temas abordados, incluindo estudos inovadores, experiências práticas e debates teóricos que englobam as áreas de saúde, sustentabilidade e o impacto das mudanças climáticas na região amazônica. Esta coletânea é uma fonte valiosa de conhecimento para profissionais, acadêmicos, estudantes e todos os interessados na interseção entre saúde e meio ambiente.
Esperamos que esta publicação inspire novas pesquisas, promova a troca de conhecimentos e fortaleça o compromisso com a preservação da Amazônia e a saúde de suas populações. Agradecemos a todos os autores e participantes que contribuíram para o sucesso do Congresso e para a construção deste importante registro científico.
Boa leitura!
A Comissão Científica
Comissão Organizadora
Dr. José Rufino Costa dos Santos - Presidente
Dr. Habib Fraiha Neto - Predidente de Honra
Dr. Pedro Celeste Noleto e Silva
Dr. Francisco Eratóstenes da Silva
Dr. Heryvelton Lima de Freittas
Dra. Brenda Faccio dos Santos
Dr. Otávio Guilhon
Dra. Ana Claudia Santana
Dr. Juciland de Sena Gama
Dr. José Mariano de Melo Cavaleiro de Macedo
Dr. José Roberto
Dra. Valéria Barbosa Pontes
Comissão Científica
Tereza Cristina de Brito Azevedo
Lauro José Barata de Lima
Dirceu Cavalcanti Rigoni
Luiz Felipe Santiago Bittencourt
Marianne Rodrigues Fernandes
Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza
Eric Homero Albuquerque Paschoal
Comissão Avaliadora
David José Oliveira Tozetto
Diana Albuquerque Sato
Dirceu Cavalcanti Rigoni
Eric Homero Albuquerque Paschoal
Janari da Silva Pedroso
Juliana de Araújo Borges Ferreira
Lauro José Barata de Lima
Luiz Felipe Santiago Bittencourt
Maria de Fátima Guimarães Couceiro
Marianne Rodrigues Fernandes
Tereza Cristina de Brito Azevedo
Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza