O IMPACTO DO MÉTODO CANGURU EM INTERNAÇÕES PEDIÁTRICAS POR PNEUMONIA NO ESTADO DO PARÁ

  • Autor
  • Anna Paula Nascimento Sousa
  • Co-autores
  • Isabelle Coelho da Silva , Letícia Pedrita Sampaio
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO E OBJETIVO:A comunidade pediátrica é considerada suscetível à infecção por pneumonia, este explica-se pelo processo de maturação do sistema imunológico e dessa forma, quadros mais servers de restrição pulmonar são indicativos a internação nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Embora poucos pacientes possam se beneficiar de métodos de investigação, prevenção e tratamento, os admitidos à UTI possuem benefícios em relação à aplicação do Método Mamãe Canguru (MMC). Busca-se analisar a distribuição espaço-temporal de internações por pneumonia infantil no Estado do Pará, e correlacionar o MMC através da literatura visando o prognóstico clínico favorável dos pacientes.CASUÍSTICA E MÉTODO: Estudo ecológico transversal descritivo, no qual buscou-se dados de internações por pneumonia no Estado do Pará, de acordo com o Sistema de Informações Hospitalares (SIH), disponível no banco de dados do DATASUS. A triagem busca o ano de processamento, inclusão dos Centros Regionais de Saúde (CRS), sexo (feminino e masculino), faixa etária (menores de 1 ano), além dos dados consolidados na literatura sobre a prática do Método Mamãe Canguru (MMC) em pacientes hospitalizados (tempo de terapia e descrição dos benefícios a saúde dos pacientes), entre os anos de 2012 a 2022.RESULTADOS: Em torno de 5 CRS possuem números alarmantes de internações por pneumonia infantil: A Região Metropolitana, Rio Caetés, Tocantins, Baixo Amazonas e Carajás somando mais de 5 mil internações por ano. Destaca-se, que o sexo masculino possui maior tendenciamento ao quadro grave com 54,70% das internações. As análises de faixa etária sugerem que os pacientes menores de 1 ano somam cerca de 31,03% das internações em hospitais públicos e privados no Estado do Pará. A coleta de dados sobre MMC demonstrou que 250 produções foram significativas para demonstrar a eficácia do método.DISCUSSÃO:O aumento das internações explica-se através do fator climático, que influencia nas respostas imunológicas dos pacientes, escasso acesso da população em áreas rurais e em processo de expansão ao serviço clínico adequado. Nesse sentido, o MMC melhora a função respiratória, estabiliza a temperatura corporal, reduz o estresse e a dor, e fortalece o sistema imunológico do bebê, além de favorecer o aleitamento materno, essencial para a recuperação desse. Ademais, esse método é compatível com outras técnicas de tratamento, como antibióticos e oxigenoterapia, integrando-se de maneira complementar ao plano terapêutico abrangente, promovendo um ambiente de cuidado holístico e otimizado para a recuperação da criança.CONCLUSÃO: Logo,é necessário um controle rigoroso da vigilância em saúde no território paraense durante os períodos climáticos propensos ao aumento de doenças respiratórias. Nesse contexto, o MMC contribui para a redução do quadro clínico dos pacientes e promove o contato da criança doente com os pais.

     

  • Palavras-chave
  • Pneumonia, Metodo Canguro, Criança
  • Área Temática
  • Epidemias Globais
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É com grande satisfação que apresentamos os Anais do XX Congresso Médico Amazônico, um compêndio que reúne os principais trabalhos e pesquisas apresentados durante o evento. Realizado de 16 a 18 de agosto de 2024, este congresso foi um marco na discussão sobre "Sustentabilidade e Saúde na Amazônia: Desafios e Oportunidades para a Cop 30".

Os Anais refletem a diversidade e a profundidade dos temas abordados, incluindo estudos inovadores, experiências práticas e debates teóricos que englobam as áreas de saúde, sustentabilidade e o impacto das mudanças climáticas na região amazônica. Esta coletânea é uma fonte valiosa de conhecimento para profissionais, acadêmicos, estudantes e todos os interessados na interseção entre saúde e meio ambiente.

Esperamos que esta publicação inspire novas pesquisas, promova a troca de conhecimentos e fortaleça o compromisso com a preservação da Amazônia e a saúde de suas populações. Agradecemos a todos os autores e participantes que contribuíram para o sucesso do Congresso e para a construção deste importante registro científico.

Boa leitura!

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