PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE EM POPULAÇÃO DO ESTADO DO PARÁ, ACOMETIDA POR ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO ENTRE 2014 E 2023.

  • Autor
  • Gabriel Jersemi Rodrigues Costa
  • Co-autores
  • Fernando Silva Galvão , ?Edie Helion de Souza Silva , Diórgenes Rodrigues Cardoso , João Pedro Soares Machado
  • Resumo
  •  

    INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: O acidente vascular cerebral (AVC) é a segunda maior causa de óbitos, com um total de 5,5 milhões de mortes anuais. O AVC pode ser classificado em dois tipos: isquêmico e hemorrágico. Este estudo visa entender as características epidemiológicas da mortalidade em pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) no estado do Pará. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo, com números estatísticos e discutidos qualitativamente, no qual baseou-se nos dados do Sistema de informação Hospitalar e Sistema de Informação Sobre Mortalidade, que foram tabulados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, registrados de 2014 a 2023, no Pará. Incluiu-se no estudo, dados de indivíduos com diagnóstico de infarto cerebral (CID 10: I63), onde relacionou-se com as seguintes variáveis: sexo, etnia (preta, parda, branca, amarela, indígena e não especificado) e faixa etária (10 a 80 anos ou +). Para desenvolvimento dos objetivos, com auxílio do software BioEstat 5.3, realizou-se as análises descritivas, testes de normalidade e a correlação de Pearson. O nível de significância foi estabelecido em 5% para rejeição de qualquer hipótese nula. RESULTADOS: Total de casos de infarto cerebral registrado no estado do Pará, com média anual de 370,6 (±145.25), o ano de 2021 teve o maior número de casos com 689 (18.59%) e o ano de 2014 a menor ocorrência com 222 casos (5.9%), e aumento progressivo de 173.87% no período estudado. A respeito dos óbitos por sexo entre 2014 e 2023, o número de óbitos registrou um total de 564 casos, com média anual de 56,40 (±24.87). Onde o sexo masculino apresentou maior valor em 2022 com 51 (9.04%) casos e junto com o sexo feminino, apresentaram menor valor em 2014 com 12 (2.13%) cada.  Houve crescimento do número de óbitos em homens e mulheres de 30% e 27.78%, respectivamente. Foi verificado uma baixa relevância na correlação entre óbitos e sexo. Do total de 564 óbitos notificados, foi registrado 12 casos (2,13%) na raça branca, com média de 1,2 (±1,03), preta apenas 3 (0,53%) casos com média de 0,3 (±0,4) e parda com expressivos 251 (44.50%) casos e média de 25,1 (±8,3). Com aumento de 200%, 0% e 133.33% referentes a raça branca, preta e parda, respectivamente. O menor valor registrado por faixa etária, foi de 10 a 14 anos com 1 caso notificado, média anual de 0.18 (±0.40) e o maior entre os 70 a 79 anos, com 147 casos e média anual de 26.72 (±40.60). Evidenciando um aumento de 14.000% nas notificações de óbitos. DISCUSSÃO: Nota-se que o corte temporal do estudo teve um aumento crescente de casos por AVCi, sendo 2021 o ano de maior incidência. Observa-se, ainda a predominância de óbitos em pacientes do sexo masculino e pardos, com 70 a 79 anos. CONCLUSÃO: Portanto, é essencial que o profissional da saúde conheça o perfil de óbitos por AVCi no Pará, permitindo-lhe realizar precisa investigação de pacientes que apresentem alterações neurológicas confusas na população paraense.

  • Palavras-chave
  • ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL, PARÁ, EPIDEMIOLOGIA
  • Área Temática
  • Epidemias Globais
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