PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HIV/AIDS NA REGIÃO NORTE DE 2019 A 2023

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HIV/AIDS NA REGIÃO NORTE DE 2019 A 2023

• Autor
• Edynando Di Tomaso Santos Pereira
• Co-autores
• Vinícius Silva Lara , Camila Namie Seki Garzon , Caroline Hipólito Pires , Alice Jacomini Barcos
• Resumo

• Introdução: A infecção pelo vírus da imunidade humana (HIV) em estado avançado configura um caso de síndrome da imunodeficiência adquirida (aids) e é um problema de saúde pública devido à sua transcendência e seu caráter pandêmico. Os agentes etiológicos são o HIV-1 e o HIV-2, retrovírus que precisam da enzima transcriptase reversa para sua multiplicação nas células infectadas. Ademais, os principais meios de transmissão são: via sexual, via sanguínea e via aleitamento materno. O principal fator para transmissão é a carga viral do indivíduo, que corresponde à concentração do vírus no corpo. Objetivo: Analisar perfil epidemiológico dos casos de HIV/aids na região Norte de 2019 a 2023. Métodos: Estudo ecológico e transversal, de análise descritiva, sobre a distribuição geográfica dos casos de HIV/aids. Os dados foram retirados do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi/SVSA/MS), as variáveis analisadas são: faixa etária, sexo, ano do diagnóstico e raça/cor. Resultados: Com os dados obtidos, constatou-se que, no período averiguado, a faixa etária com maior número de diagnósticos foi a de 20 a 34 anos com 4.037 casos, em relação ao sexo, houve mais diagnósticos no sexo masculino (n=6.376) do que no feminino (n=2.372). Nos anos estudados, aquele com maior número de casos foi 2019 com 2.254, o menor, com 842, foi em 2023. Por fim, a raça/cor com maior casos de diagnóstico foi a Parda (n=6.814), a com menor foi a Amarela (n=48). Discussão: A partir dos dados apresentados, foi-se identificado qual faixa etária e qual sexo deveriam guiar as campanhas de prevenção, não excluindo outros grupos, mas visando aumentar a eficiência de tais ações. Além disso, não percebeu-se estabilidade na diminuição ou no aumento dos diagnósticos com o passar dos anos, o que leva a necessidade de aumentar a eficiência das campanhas de prevenção, ou ainda, solucionar alguma possível problemática na notificação dos casos. Outra análise feita foi quanto à raça/cor com maior número de diagnósticos, o resultado deve levar em consideração a maior quantidade de pessoas autodeclaradas Pardas, dessa forma, pode-se compreender a discrepância entre os números das raças/cores. Conclusão: Os resultados das análises destacam a relevância do estudo do perfil epidemiológico. Esse conhecimento é fundamental para adaptar campanhas preventivas e otimizar a alocação de recursos governamentais de maneira eficaz. Além disso, a compreensão detalhada dos grupos mais afetados permite a criação de estratégias específicas para cada faixa etária, gênero e raça/cor, garantindo uma abordagem mais precisa e abrangente.

• Palavras-chave
• HIV/Aids, Perfil epidemiológico, Região Norte.
• Área Temática
• Epidemias Globais