Os desafios da telemedicina na pandemia de Covid-19

  • Autor
  • Iris da Silva Barros
  • Co-autores
  • Annita Bélit Queiros Nunes da Silva , Emerson André Negrão do Nascimento , Lucas Guimarães Dias , Gabriel Jersemi Rodrigues Costa , Edie Helion de Souza Silva , Waltair Maria Martins Pereira
  • Resumo
  • Introdução:A telemedicina, inicialmente,  foi uma ferramenta criada para atender pacientes de áreas remotas a fim de amenizar as lacunas no Sistema de Saúde, porém com a pandemia da Covid-19 e a demanda de distanciamento social, para evitar casos que gerassem internação, emergiu a necessidade de que para os pacientes não graves ou de doenças crônicas controladas fossem oferecidas consultas médicas de forma não presencial, e assim, a telessaúde expandiu no mundo. Objetivo:Avaliar os desafios da telemedicina na pandemia de Covid-19. Metodologia:Realizou-se uma revisão de literatura utilizando as bases Pubmed, Medline e Scielo no período de 2020 a 2024. Uso dos descritores “telemedicina”, “covid-19” e “saúde pública”. Foram incluídos estudos escritos em inglês e português, os selecionados foram os que atendiam aos critérios de inclusão, que consistiam em: abordar o uso da telemedicina durante a pandemia, explorar as experiências e desafios encontrados. Resultados:Notou-se rápida expansão da telemedicina durante a pandemia de Covid-19, e foi observado quais cuidados de saúde foram mais acessíveis virtualmente. Uma pesquisa realizada com 1.183 médicos de São Paulo e do Maranhão demonstrou que os diversos usos da telemedicina devem permanecer no Sistema de Saúde brasileiro. Entretanto, dificuldades são encontradas para o bom funcionamento, um dos impasses foi a possibilidade de quebra do sigilo médico-paciente, já que as informações são transferidas entre dispositivos e acessada por vários médicos, além disso a telemedicina exige infraestrutura tecnológica do médico e do paciente, uma vez que o tempo da equipe e do médico não pode ser consumido para resolver os problemas de conexão que ocorrem com frequência. Por fim, o uso da tecnologia pode ser um desafio para idosos e pacientes com deficiência cognitiva. Em alguns países, com sistemas menores, a telemedicina funciona como “triagem avançada”, sendo usado para rastrear os pacientes que realmente necessitam de atendimento presencial, para uma análise mais detalhada ou não. Discussão:Diante do cenário pandêmico, foi fundamental medidas alternativas para amenizar os prejuízos causados pela descontinuidade de oferta de serviços para demanda especialmente para portadores de doenças crônicas. Assim, a telemedicina se tornou prática como medida de assistência. Em um estudo que compartilhava uma experiência brasileira de teleconsultas, concluiu-se que direcionar os pacientes dentro do Sistema de Saúde, a fim de verificar as necessidades de acordo com a complexidade é essencial para um bom serviço. Conclusão: A telemedicina se constituiu importante ferramenta para a realização de consultas oportunas, reduzindo as hospitalizações evitáveis, no Sistema de Saúde que estava totalmente comprometido com casos de Covid-19, entretanto ela não poderá substituir o cuidado presencial uma vez que a comunicação não verbal e o exame físico são de fundamental importância para o melhor diagnóstico e a tomada de decisões.

  • Palavras-chave
  • Telemedicina, Covid-19, pandemia, saúde pública.
  • Área Temática
  • Telemedicina
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É com grande satisfação que apresentamos os Anais do XX Congresso Médico Amazônico, um compêndio que reúne os principais trabalhos e pesquisas apresentados durante o evento. Realizado de 16 a 18 de agosto de 2024, este congresso foi um marco na discussão sobre "Sustentabilidade e Saúde na Amazônia: Desafios e Oportunidades para a Cop 30".

Os Anais refletem a diversidade e a profundidade dos temas abordados, incluindo estudos inovadores, experiências práticas e debates teóricos que englobam as áreas de saúde, sustentabilidade e o impacto das mudanças climáticas na região amazônica. Esta coletânea é uma fonte valiosa de conhecimento para profissionais, acadêmicos, estudantes e todos os interessados na interseção entre saúde e meio ambiente.

Esperamos que esta publicação inspire novas pesquisas, promova a troca de conhecimentos e fortaleça o compromisso com a preservação da Amazônia e a saúde de suas populações. Agradecemos a todos os autores e participantes que contribuíram para o sucesso do Congresso e para a construção deste importante registro científico.

Boa leitura!

A Comissão Científica

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Dr. Habib Fraiha Neto - Predidente de Honra

 

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Dr. Francisco Eratóstenes da Silva

Dr. Heryvelton Lima de Freittas

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Dr. Otávio Guilhon

Dra. Ana Claudia Santana

Dr. Juciland de Sena Gama

Dr. José Mariano de Melo Cavaleiro de Macedo

Dr. José Roberto

Dra. Valéria Barbosa Pontes

 

Comissão Científica

Tereza Cristina de Brito Azevedo

Lauro José Barata de Lima

Dirceu Cavalcanti Rigoni

Luiz Felipe Santiago Bittencourt

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Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza

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Diana Albuquerque Sato

Dirceu Cavalcanti Rigoni

Eric Homero Albuquerque Paschoal

Janari da Silva Pedroso

Juliana de Araújo Borges Ferreira

Lauro José Barata de Lima

Luiz Felipe Santiago Bittencourt

Maria de Fátima Guimarães Couceiro

Marianne Rodrigues Fernandes

Tereza Cristina de Brito Azevedo

Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza