ANÁLISE COMPARATIVA DE PREVALÊNCIA DA HANSENÍASE NO NOSRTE DO BRASIL

  • Autor
  • Alessandra Soares da Silva
  • Co-autores
  • Ana Clara Leite Dias Arruda , Luana Costa Dias , Manuelly Rodrigues Figueiredo , Izabela Fuentes
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO E OBJETIVO: A Hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo o agente etiológico é o Mycobacterium leprae, a qual afeta a pele e os nervos. Nesse sentido, destaca-se o Brasil como um dos pais mais afetados e com alta incidência.  Por isso, o objetivo do presente trabalho foi analisar a taxa de notificação da Hanseníase na região Norte do país nos anos de 2014 a 2023, assim como as formas clínicas mais prevalentes. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo realizado com dados da TABNET do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. RESULTADOS: Na região Norte constatou-se um total de 55.933 casos de hanseníase durante o período de 2014 a 2023. Diante disso, analisou-se que o Estado do Pará registrou o maior número de casos de hanseníase, totalizando 28.385 (50,8%) casos. Em seguida, Tocantins apresentou o segundo maior número de notificações com 13.453 registros. Por outro lado, Roraima possui o menor número de casos, totalizando 997 registros, seguido pelo Amapá, com 1.229 casos. Esses dados refletem uma disparidade significativa na incidência de hanseníase entre os estados da Região Norte. A forma clínica mais prevalente foi a Dimorfa (30.984 casos) seguida da forma Virchowiana (8.524 casos). A terceira forma mais comum, com 5.994 casos, é a tuberculóide. A forma indeterminada é a quarta forma mais prevalente com 6.977 casos. DISCUSSÃO: Diante disso, analisou-se que o Estado do Pará registrou o maior número de casos de hanseníase, totalizando 28.385 casos, representando aproximadamente 50.8% na região. Em seguida, Tocantins apresentou o segundo maior número de notificações com 13.453 registros. Por outro lado, Roraima possui o menor número de casos, totalizando 997 registros, seguido pelo Amapá, com 1.229 casos. Esses dados refletem uma disparidade significativa na incidência de hanseníase entre os estados da Região Norte. Além disso, verificou-se a distribuição das formas clínicas da hanseníase nos diferentes Estados do Norte. A forma mais prevalente foi a Dimorfa (30.984 casos) seguida da forma Virchowiana (8.524 casos). A terceira forma mais comum, com 5.994 casos, é a tuberculóide. A forma indeterminada é a quarta forma mais prevalente com 6.977 casos. CONCLUSÃO: Com este trabalho pode-se concluir que na Região Norte o Estado do Pará apresenta o maior número de casos e a forma clínica mais prevalente é a Dimorfa. Tais resultados corroboram com as pesquisas que relacionam a Hanseníase, de forma direta, á condições sociais, econômicas e ambientais desfavoráveis, uma vez que, tais condições estão fortemente presentes na Região Norte, com grande impacto no Estado do Pará. Dessa forma, é de suma importância que o Ministério da Saúde foque em tais dados presentes na nossa região, reforce as campanhas informativas de prevenção, cuidados e sintomas da doença, assim como a criação de medidas de prevenção mais eficazes, afim de reduzir o número de notificações de Hanseníase.

  • Palavras-chave
  • Hanseníase, Epidemiologia, Prevalência.
  • Área Temática
  • Epidemias Globais
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Boa leitura!

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Marianne Rodrigues Fernandes

Tereza Cristina de Brito Azevedo

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