INTRODUÇÃO E OBJETIVO: A Hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo o agente etiológico é o Mycobacterium leprae, a qual afeta a pele e os nervos. Nesse sentido, destaca-se o Brasil como um dos pais mais afetados e com alta incidência. Por isso, o objetivo do presente trabalho foi analisar a taxa de notificação da Hanseníase na região Norte do país nos anos de 2014 a 2023, assim como as formas clínicas mais prevalentes. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo realizado com dados da TABNET do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. RESULTADOS: Na região Norte constatou-se um total de 55.933 casos de hanseníase durante o período de 2014 a 2023. Diante disso, analisou-se que o Estado do Pará registrou o maior número de casos de hanseníase, totalizando 28.385 (50,8%) casos. Em seguida, Tocantins apresentou o segundo maior número de notificações com 13.453 registros. Por outro lado, Roraima possui o menor número de casos, totalizando 997 registros, seguido pelo Amapá, com 1.229 casos. Esses dados refletem uma disparidade significativa na incidência de hanseníase entre os estados da Região Norte. A forma clínica mais prevalente foi a Dimorfa (30.984 casos) seguida da forma Virchowiana (8.524 casos). A terceira forma mais comum, com 5.994 casos, é a tuberculóide. A forma indeterminada é a quarta forma mais prevalente com 6.977 casos. DISCUSSÃO: Diante disso, analisou-se que o Estado do Pará registrou o maior número de casos de hanseníase, totalizando 28.385 casos, representando aproximadamente 50.8% na região. Em seguida, Tocantins apresentou o segundo maior número de notificações com 13.453 registros. Por outro lado, Roraima possui o menor número de casos, totalizando 997 registros, seguido pelo Amapá, com 1.229 casos. Esses dados refletem uma disparidade significativa na incidência de hanseníase entre os estados da Região Norte. Além disso, verificou-se a distribuição das formas clínicas da hanseníase nos diferentes Estados do Norte. A forma mais prevalente foi a Dimorfa (30.984 casos) seguida da forma Virchowiana (8.524 casos). A terceira forma mais comum, com 5.994 casos, é a tuberculóide. A forma indeterminada é a quarta forma mais prevalente com 6.977 casos. CONCLUSÃO: Com este trabalho pode-se concluir que na Região Norte o Estado do Pará apresenta o maior número de casos e a forma clínica mais prevalente é a Dimorfa. Tais resultados corroboram com as pesquisas que relacionam a Hanseníase, de forma direta, á condições sociais, econômicas e ambientais desfavoráveis, uma vez que, tais condições estão fortemente presentes na Região Norte, com grande impacto no Estado do Pará. Dessa forma, é de suma importância que o Ministério da Saúde foque em tais dados presentes na nossa região, reforce as campanhas informativas de prevenção, cuidados e sintomas da doença, assim como a criação de medidas de prevenção mais eficazes, afim de reduzir o número de notificações de Hanseníase.
É com grande satisfação que apresentamos os Anais do XX Congresso Médico Amazônico, um compêndio que reúne os principais trabalhos e pesquisas apresentados durante o evento. Realizado de 16 a 18 de agosto de 2024, este congresso foi um marco na discussão sobre "Sustentabilidade e Saúde na Amazônia: Desafios e Oportunidades para a Cop 30".
Os Anais refletem a diversidade e a profundidade dos temas abordados, incluindo estudos inovadores, experiências práticas e debates teóricos que englobam as áreas de saúde, sustentabilidade e o impacto das mudanças climáticas na região amazônica. Esta coletânea é uma fonte valiosa de conhecimento para profissionais, acadêmicos, estudantes e todos os interessados na interseção entre saúde e meio ambiente.
Esperamos que esta publicação inspire novas pesquisas, promova a troca de conhecimentos e fortaleça o compromisso com a preservação da Amazônia e a saúde de suas populações. Agradecemos a todos os autores e participantes que contribuíram para o sucesso do Congresso e para a construção deste importante registro científico.
Boa leitura!
A Comissão Científica
Comissão Organizadora
Dr. José Rufino Costa dos Santos - Presidente
Dr. Habib Fraiha Neto - Predidente de Honra
Dr. Pedro Celeste Noleto e Silva
Dr. Francisco Eratóstenes da Silva
Dr. Heryvelton Lima de Freittas
Dra. Brenda Faccio dos Santos
Dr. Otávio Guilhon
Dra. Ana Claudia Santana
Dr. Juciland de Sena Gama
Dr. José Mariano de Melo Cavaleiro de Macedo
Dr. José Roberto
Dra. Valéria Barbosa Pontes
Comissão Científica
Tereza Cristina de Brito Azevedo
Lauro José Barata de Lima
Dirceu Cavalcanti Rigoni
Luiz Felipe Santiago Bittencourt
Marianne Rodrigues Fernandes
Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza
Eric Homero Albuquerque Paschoal
Comissão Avaliadora
David José Oliveira Tozetto
Diana Albuquerque Sato
Dirceu Cavalcanti Rigoni
Eric Homero Albuquerque Paschoal
Janari da Silva Pedroso
Juliana de Araújo Borges Ferreira
Lauro José Barata de Lima
Luiz Felipe Santiago Bittencourt
Maria de Fátima Guimarães Couceiro
Marianne Rodrigues Fernandes
Tereza Cristina de Brito Azevedo
Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza