Perfil epidemiológico de sobrevida de pacientes com neoplasia de próstata no estado do Pará entre 2014 a 2023.

  • Autor
  • Edie Helion de Souza Silva
  • Co-autores
  • Gabriel Jersemi Rodrigues Costa , Bruna de Jesus Santos
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: A detecção precoce do câncer de próstata é de fundamental importância para que se aumentem as possibilidades de cura. Nesse sentido, o rastreamento de neoplasia maligna de próstata pela dosagem anual do antígeno prostático específico (PSA), toque retal e Biópsia, entre homens, é necessária para redução da mortalidade por esse agravo. Este estudo tem como objetivo avaliar o perfil epidemiológico de sobrevida dos pacientes acometidos com neoplasia de próstata entre 2014 e 2023, no estado do Pará. MÉTODOS: O presente perfil epidemiológico trata-se de um estudo transversal, quantitativo com números estatísticos e discutidos qualitativamente, no qual baseou-se nos dados SISCAN/SUS, SIH/SUS e SIM, tabulados pelo DATASUS, registrados entre 2014 e 2023, no Pará. Foram extraídos dados de homens, sem distinção de idade, com diagnóstico de neoplasia de próstata (CID 10-C61). Cujas variáveis são: mortalidade absoluta, número de diagnósticos, internações hospitalares, quantidade de exames anatomopatológicos por biópsia de próstata e dosagens de PSA. Foi utilizado o software BioEstat para análise estatística. O nível de significância estatística foi estabelecido em 5% para rejeição de qualquer hipótese nula. RESULTADOS: Do total de 3.792 casos de neoplasia de próstata registrados no estado do Pará, com média anual de 379,2 (±109,07), entre 2015 a 2022 mostrou-se um aumento progressivo de 128,23%. Também foi registrado o total de 1.068 internações hospitalares por neoplasia de próstata, com média anual de 106,8 (±23,04), cujo número de internações hospitalares por câncer de próstata apresentou uma redução de 0,74%. Entre 2014 e 2023, o número de óbitos registrou um aumento de 17,05%. Ademais, foram realizados 962 exames APB de próstata, apresentando média de 96,2 (±65,88). Durante o corte temporal estudado, o número de exames APB demonstrou um aumento expressivo de 866,6%. Realizaram-se também 68.420 dosagens de PSA, com média de 6.842 (±6.717,05). A realização de exames de diagnóstico por meio do PSA, aumentou expressivamente ao longo do tempo de estudo (111.393,3%). Por fim, o número de óbitos por neoplasia de próstata e o número de exames anatomopatológicos por biópsia apresentaram uma correlação significativa (r= 0,746;p=0,013;R2=0,557), além do número de dosagens de PSA e o número de óbitos (r= 0,726;p=0,017;R2=0,527). CONCLUSÃO: Os achados revelaram que o número de internações por câncer de próstata têm diminuído progressivamente, entretanto, houve um aumento na mortalidade anual, sendo superior em 2020, mesmo que a quantidade de exames APB de próstata e de dosagens de PSA tenha aumentado no período estudado. Comprovando a relação direta entre o número de óbitos por neoplasia de próstata e o número de exames APB, fato que também ocorre com o número de dosagens de PSA e o número de óbitos.

     

  • Palavras-chave
  • Câncer; Neoplasia; PSA; Biópsia
  • Área Temática
  • Epidemias Globais
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