Canabidiol: Uma revisão de literatura sobre sua eficácia no tratamento da Epilepsia

Canabidiol: Uma revisão de literatura sobre sua eficácia no tratamento da Epilepsia

• Autor
• Viviane Lima Nakamura- UNIFAMAZ(Centro Universitário Metropolitano da Amazônia)
• Co-autores
• Amanda Saunders Soares , Bárbara Giuliana Mendonça Góes , Carlos Arthur Holanda Filgueiras Pereira , Francisco Erismildo de Aguiar Junior , Maria Karolina dos Santos Pinto Oliveira Alab , Letícia Branco Martins
• Resumo

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  INTRODUÇÃO: A Epilepsia, é caracterizada por ser uma ser uma Síndrome Neurológica constituída de descargas elétricas desorganizadas, no cérebro, as quais geram crises que se manifestam de diversas maneiras diferentes, de acordo com a área afetada. As crises epiléticas, são classificadas de início generalizado, de início focal e de início desconhecido. Em decorrência disso, múltiplos fatores podem desencadear uma crise epilética, entre os mais comuns, podem-se destacar: lesões no cérebro decorrentes de traumatismos de parto e traumatismos cranianos, que provocam cicatrizes cerebrais; a ingestão excessiva de álcool; consumo de drogas; doenças infecciosas como meningite e neurocisticercose; tumores; acidentes vasculares hemorrágicos ou isquêmicos que podem provocar um ataque epiléptico. Dessa forma, as crises possuem necessidade de serem controladas, pois elas podem causar deterioração intelectual, além de expor indivíduos portadores à acidentes e/ou lesões como afogamento e fraturas. Com isso, através de estudos, o Canabidiol revelou-se com altas propriedades anticonvulsivantes e benéficas para os pacientes que possuem epilepsia, aliviando as apresentações clínicas motoras. OBJETIVO: Este trabalho possui como objetivo, ressaltar a eficácia do uso do Canabidiol como terapia alternativa no tratamento da Epilepsia à sociedade acadêmica e científica. MÉTODO: Este resumo é uma revisão de literatura sistemática, a partir de 03 estudos, sendo 02 publicados no banco de dados do Brazilian Journal, nos anos de 2020 e 2021 e 01 estudo sobre a classificação da epilepsia de acordo com a Internacional League Against Epilepsy(ILAE), no ano de 2017. RESULTADOS e DISCUSSÃO: No meio do século XX, o Cannabidiol (CBD) e o 9-tetrahidrocannabidiol (THC) foram sintetizados e isolados, apresentando propriedades antiepiléticas. Sendo assim, múltiplos mecanismos podem contribuir para o efeito anticonvulsivante, como seu antagonismo ativado por lipídeos, que é expresso em sinapses excitatórias e inibitórias, que modulam a excitabilidade e plasticidade dessas sinapses, sendo o principal fitotocannabidioide não-psicoativo encontrado em plantas do gênero Cannabis. Conforme esta perspectiva, foram realizados 04 ensaios clínicos randomizados de grupos paralelos controlados, nos quais os  grupos que utilizaram o cannabidiol em vez do placebo, já utilizando previamente uma medicação antiepiléptica, apresentaram melhores resultados anticonvulsivantes, objetivando uma melhoria maior que 50%, no que se diz respeito à frequência das crises, um paciente se tornou totalmente livre das crises e nenhum paciente relatou piora. O estudo em questão, foi realizado para avaliar se o uso do Canabidiol é eficaz para pacientes com Epilepsia. CONCLUSÃO: Conclui-se que, o uso do canabidiol para o tratamento da epilepsia possui amplo potencial terapêutico em nível de Sistema Nervoso Central, impedindo danos cerebais futuros, evidenciando sua eficácia para pessoas que possuem epilepsia.

   

• Palavras-chave
• Cannabis sativa; Canabidiol; Anticonculsivante; Epilepsia
• Área Temática
• Evolução dos Fármacos