COMPARAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DAS PANDEMIAS DE INFLUENZA A (H1N1) PDM09 E COVID-19 NO ESTADO DO PARÁ

  • Autor
  • Raysa Yume Oda Dias De Oliveira
  • Co-autores
  • Lanna Keytellem Rodrigues Freitas , Gisely Oliveira da Silva , Daniel Ruffeil Rodrigues Aita
  • Resumo
  • Introdução e Objetivo: A globalização tem facilitado a disseminação de doenças infecciosas, com ênfase nos vírus influenza A (H1N1) e SARS-CoV-2. No contexto das pandemias, a comparação entre as manifestações epidemiológicas desses vírus, causadores da gripe e do COVID-19, respectivamente, no estado do Pará, Brasil, ganha relevância para orientar futuras estratégias de saúde pública. Essa análise objetiva avaliar cruciais a epidemiologia dessas doenças, comparando-as, para gestores de saúde lidarem com situações semelhantes, considerando as peculiaridades e desafios enfrentados pela população paraense diante dessas doenças. Casuística e Método:O estudo é um estudo epidemiológico descritivo que compara a análise da gripe H1N1 e da pandemia de COVID-19 no estado do Pará. Os dados foram coletados do SINAN para a gripe H1N1 (junho de 2009 a maio de 2010) e dos Boletins Epidemiológicos da SESPA para o COVID-19 (março a julho de 2020). Foram analisadas variáveis como idade, sexo, sintomas, número de casos e óbitos, taxa de mortalidade, internações por SRAG e microrregiões de notificação. A análise estatística foi feita com o SigmaPlot. O critério de inclusão foi o diagnóstico positivo para uma das patologias, e como dados públicos secundários foram usados, não foi necessário obter Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: Os principais resultados indicam que, no estado do Pará, a pandemia de COVID-19 teve uma significativa prevalência em comparação com a gripe influenza A. Observou-se um maior número de casos confirmados, hospitalizações e óbitos relacionados ao COVID-19. A mortalidade por COVID-19 foi mais alta entre os homens, enquanto a H1N1 teve uma maior incidência de óbitos entre mulheres. Quanto aos sintomas, febre e tosse foram predominantes em ambos os casos, embora a síndrome respiratória aguda grave (SRAG) tenha sido mais comum no H1N1. A distribuição espacial dos casos mostrou uma maior homogeneidade de incidência para o COVID-19 em comparação com a H1N1, com várias microrregiões afetadas, principalmente em torno de Belém e no sudoeste paraense. Em resumo, os resultados destacam a gravidade e a ampla disseminação da pandemia de COVID-19 em relação à gripe H1N1 no estado do Pará. Considerações Finais: Portanto, a análise concluiu que a COVID-19 teve um impacto muito mais significativo no estado do Pará do que a H1N1, com uma discrepância de aproximadamente 60 vezes no número de infectados. Houve diferenças marcantes na incidência e mortalidade por faixa etária, com a gripe H1N1 afetando mais crianças e jovens, enquanto o COVID-19 foi mais prevalente em adultos, especialmente aqueles com mais de 60 anos. A comparação das séries temporais destaca a necessidade de adaptação estratégica diante das diferentes características epidemiológicas e demográficas das duas doenças, ressaltando a importância de políticas públicas que fortaleçam a capacidade de atendimento e vigilância epidemiológica na região Amazônica.

     

  • Palavras-chave
  • Epidemia, COVID- 19, H1N1
  • Área Temática
  • Epidemias Globais
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É com grande satisfação que apresentamos os Anais do XX Congresso Médico Amazônico, um compêndio que reúne os principais trabalhos e pesquisas apresentados durante o evento. Realizado de 16 a 18 de agosto de 2024, este congresso foi um marco na discussão sobre "Sustentabilidade e Saúde na Amazônia: Desafios e Oportunidades para a Cop 30".

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Esperamos que esta publicação inspire novas pesquisas, promova a troca de conhecimentos e fortaleça o compromisso com a preservação da Amazônia e a saúde de suas populações. Agradecemos a todos os autores e participantes que contribuíram para o sucesso do Congresso e para a construção deste importante registro científico.

Boa leitura!

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