Este artigo propõe uma reflexão sobre os mecanismos fluidos da educação de surdos e os estudos culturais, explorando a conexão desses campos com educação como direito humano e a produção de identidades. Nesse sentido, este artigo apresenta reflexões sobre o papel que os direitos humanos, associados a políticas curriculares e linguísticos podem desempenhar como elementos estruturantes da educação escolar oferecida aos surdos, indo além do ensino da língua de sinais e abrangendo o desenvolvimento de uma consciência cultural surda, promovendo o protagonismo e a emancipação dos estudantes. Metodologicamente, o trabalho parte de uma pesquisa qualitativa, alinhada aos processos bibliográficos, para que corroborem para as discussões referente aos modos de ser surdos e suas subversões da produção da identidade. Em conclusão, a educação de surdos e os estudos culturais subvertem a produção da identidade, assim como catalisadores nas políticas públicas, esses processos também influenciam as estratégias pedagógicas e políticas adotadas.
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