Resumo: O presente artigo objetiva divulgar os resultados de uma pesquisa de doutorado, cuja preocupação precípua foi compreender as contribuições de uma proposta de formação continuada para os processos de formação, autoformação e de construção da identidade de professores(as) formadores(as) que trabalham com formação continuada da Educação Infantil, inseridos na Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magistério (DDPM), da SEMED/Manaus. A pesquisa assumiu a Teoria Histórico-Cultural, ancorada nos princípios do Materialismo Histórico Dialético (DELARI JR, 2015; KOSIK, 2002; MARTINS, 2015), como base conceitual e metodológica. Realizamos uma pesquisa de campo (2018-2019) utilizando-nos de treze encontros com formação e seis conversas individuais com sete professores(as) formadores(as), sujeitos da pesquisa. Os dados produzidos foram registrados em caderno de pesquisa, fotografados e gravados em áudio, gerando textos orais e escritos oriundos dos enunciados feitos a partir das relações estabelecidas com/entre os sujeitos. A análise dos dados empíricos utilizou-se do método genético-causal desenvolvido por Vigotski, possibilitando-nos perceber que os processos de formação continuada do(a) professor(a) formador(a) podem colaborar para/com a tomada de consciência a respeito do ser professor(a) formador(a), da sua formação e autoformação, desde que, na centralidade desses processos, estejam as relações que se pautem a sua pessoa e a sua profissionalidade.
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