Resumo
Este trabalho apresenta um relato de experiência vivenciado no Programa AquaIN-JARAQUI, desenvolvido na Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF) da Universidade Federal do Amazonas. Nosso objetivo é relatar as experiências acadêmicas vivenciadas nas discussões, planejamento e aplicação das aulas. O Programa em questão visa desenvolver habilidades básicas aquáticas, em especial, para a fase de “adaptação ao meio líquido”. Destina-se a crianças de 5 à 12 anos de idade pertencentes às escolas da rede pública de ensino do entorno da UFAM. O AquaIN-JARAQUI tem um teor inclusivo, pois participam crianças de desenvolvimento típico e atípico. Dentre as atipicidades temos: Transtorno do Espectro Autista; Paralisia cerebral; Transtorno Opositor Desafiador; Dificuldade de Linguagem; Transtornos Motores. Nele, temos a possibilidade de aprender e desenvolver ações e procedimentos didático-pedagógicas, tais como, preparação do programa geral; do plano de aula; de reuniões entre os professores coordenadores, bolsistas e voluntários. No programa temos a oportunidade de ministrar aulas que preparam o acadêmico para atuar em sua profissão; favorece o processo de ensino e aprendizagem, pois promove a interação entre professores, bolsistas, voluntários e crianças. Na interação com as crianças destacamos as observações registradas, em especial, com as crianças atípicas: (1) TEA, passou a dirigir sua atenção para as atividades propostas a partir das demonstrações; (2) PC, interação com as crianças típicas e as atípicas, recorria às expressões corporais para nos dizer o que gostaria de fazer, por exemplo, inclinava a cabeça para baixo quando desejava mergulhar; (3) TOD, mostrava-se desanimado no início das atividades, entretanto, com o decorrer das aulas passou a interagir com os colegas e professores; apresentar expressões de alegria. Essas são algumas das mudanças que ocorreram e que nos serviram de motivadoras para nos empenharmos, cada vez mais, na elaboração e aplicação das aulas. Concluo que a participação no programa foi bastante benéfica para a minha formação, pois trouxe experiências que vão de encontro com a área da Educação, sobretudo a Educação Inclusiva que abriu novos olhares após a participação no programa, o conhecimento adquirido aumenta as oportunidades de dialogar e interagir com públicos distintos e unificar em aulas de Educação Física, seja qual for o ambiente.
Comissão Organizadora
SEINPE
Comissão Científica