MULHERES NA GRADUAÇÃO: PERCEPÇÕES SOBRE ETARISMO E ENFRENTAMENTO PUBLICADOS NOS ESTUDOS DE 2018-2022

  • Autor
  • Elzimar Oliveira Máximo
  • Co-autores
  • Maria Lúcia Tinoco Pacheco
  • Resumo
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    O estudo, em andamento, parte da premissa de que o envelhecimento é um processo natural que homens e mulheres irão vivenciar, pois faz parte do desenvolvimento humano. Porém, há fatores como o lugar social ocupado pelo sujeito que podem de modo negativo reforçar estereótipos e preconceitos em relação à idade, denominado etarismo ou idadismo. Neste sentido, a discriminação por idade também está diretamente relacionado ao gênero, uma vez que às mulheres são vítimas constantes se comparadas aos homens, indo do uso do cabelo branco até o fato de viver com um parceiro mais jovem. Fora do âmbito do trabalho, é comum, mas não deveria, por exemplo, que mulheres sejam questionadas sobre sua capacidade de desempenhar determinadas atividades ou ocupar certos cargos em função da idade. Além disso, mulheres mais velhas são frequentemente desvalorizadas em comparação aos seus colegas homens ou mulheres mais jovens, o que se revela por exemplo, nos valores de salário (DANIEL, 2011). Partimos do pressuposto de que a sociedade ao longo de sua formação atribuiu papéis sociais tanto para homens quanto para mulheres. Autores como Beauvoir (2009) e Bourdieu (2012) apontam que essa diferenciação e privilégios é de base estrutural, fundada em uma sociedade masculina. Por estar enraizado na cultura influencia diretamente na maneira com que as mulheres são vistas e em como elas se veem na sociedade (SIFUENTES & RONSINI, 2011; MADALOZZO, 2011). Subentende-se, portanto, que o etarismo é um mecanismo dessa estrutura, operado por vários sujeitos, inclusive, por mulheres, em todos os setores da vida social como o campo educacional, por exemplo. Mas em outro sentido, também percebemos que os paradigmas atuais trazem tensão a tais estruturas e comportamentos, provocando rupturas. Assim, buscamos compreender com este estudo como o etarismo praticado contra a mulher ocorre no campo educacional, tomando de recorte a graduação, se é percebido e enfrentado por elas, perguntamos: Como as mulheres mais velhas, estudantes da graduação, lidam com o etarismo quando expostas a ele? A pesquisa tem como objetivo geral compreender como o etarismo contra a mulher estudante se dá no contexto do ensino de graduação, a partir de estudos científicos e publicações jornalísticas de 2018-2022. Os objetivos específicos são: Historicizar as bases do etarismo contra a mulher; Discorrer sobre a importância da educação no percurso da mulher estudante; Refletir as percepções da mulher estudante sobre o etarismo no ambiente de graduação e as estratégias de enfrentamento adotadas; Perspectivar ações educativas contra o etarismo praticado. Tendo como metodologia a pesquisa qualitativa, de caráter descritivo. Com o aporte teórico os Estudos de Gênero e o Estado da arte como metodologia de análise do tema. Espera-se que a adoção do estado da arte, a partir do mapeamento da produção acadêmica dos últimos cinco anos, e análise empreendida conforme o que esta metodologia preconiza, responder à questão central deste estudo, consolidada no cumprimento de seus objetivos geral e específico. Assim, o corpus de análise se dará a partir de material selecionado na pesquisa bibliográfica e documental que dialoguem com o tema em questão.

     

  • Palavras-chave
  • Mulheres, Etarismo, Graduação.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • GT 1 – Educação, Estado e Sociedade na Amazônia
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