CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS DE SÍFILIS GESTACIONAL, NA MESORREGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM, ESTADO DO PARÁ, DE 2012 A 2021

  • Autor
  • MARISSOL MIRANDA ALVES REIS
  • Co-autores
  • Ana Paula Moia Rodrigues Viana , Emerson André Negrão Nascimento , Gabriel Jersemi Rodrigues Costa , Iris da Silva Barros , Lucas Guimarães Dias , Walter Barbosa de Sousa Neto , Waltair Maria Martins Pereira
  • Resumo
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    Introdução: A sífilis é causada pelo Treponema pallidum, e está incluída, no Brasil, na lista de doenças de notificação compulsória. Grávidas infectadas podem transmiti-la ao feto e resultar em graves complicações para o feto e para o recém-nascido. Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico da sífilis gestacional na mesorregião Metropolitana de Belém, Pará, Brasil, entre 2012 a 2021. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa de dados provenientes do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), dos Municípios que compõem a mesorregião de interesse. As variáveis analisadas foram: faixa etária, escolaridade, classificação clínica, município de notificação, teste diagnóstico e evolução. Resultados: Na mesorregião estudada, foram notificados 4.264 casos de sífilis gestacional, sendo que em 2019 foi o ano de maior registro. Em 2019, a taxa de incidência de sífilis em grávidas foi 15,07/1.000 nascidos vivos. Dos 11 municípios analisados, o município de Belém apresentou o maior número de casos. No período estudado, mulheres entre 20 a 39 anos representaram 70,64% das gestantes com a afecção e 46,38% dessas, possuía baixa escolaridade. O ano de 2021 foi o único no qual o diagnóstico de sífilis terciária foi preponderante. O Ministério da Saúde preconiza para o diagnóstico de sífilis a execução do teste de triagem (não treponêmico) e o confirmatório (treponêmico). Foi observado que na sorologia não treponêmica 90,64% gestantes foram reativas, já no teste treponêmico confirmatório essa frequência foi reduzida a 44,02%. Todos os casos evoluíram para a cura. Conclusão: Infere-se que no decorrer dos anos entre 2012 a 2021, a mesorregião Metropolitana de Belém, a qual compreende 11 municípios, manifesta elevação na ocorrência de sífilis gestacional, especialmente nos 3 últimos anos, evidenciando que medidas mais efetivas das atividades do pré-natal sejam oferecidas de forma qualificada como forma de mitigar essa ocorrência, para evitar altas prevalências do agravo e impacto negativo na saúde materno-fetal decorrente dessa infecção.

     

  • Palavras-chave
  • EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA, GRAVIDEZ, SÍFILIS
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Obstetrícia
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Comissão avaliadora dos trabalhos:


Presidente:

Dra. Sônia Fátima da Silva Moreira (PA)


MEMBROS:

  • Dra. Cláudia Coelho Campos
  • Dra. Cynthia Mara Brito Lins Pereira (PA)
  • Dr. Edson Ferreira (SP)
  • Dr. Fernando Bastos (PA)
  • Dr. Arivaldo Meireles (PA)
  • Dra. Verena Butzke (PA)