O Húmus de Raul Germano Brandão como instrumento de uma reflexão existencialista sobre o viver e o morrer

O Húmus de Raul Germano Brandão como instrumento de uma reflexão existencialista sobre o viver e o morrer

• Autor
• Gabriel Fallaci Fernando
• Resumo

• A obra Húmus, do autor Raul Germano Brandão, representa não apenas uma espécie de mosaico gêneros – o que a configura como inominável no entendimento da crítica especializada –, mas também um aglomerado de temáticas abordadas no correr das páginas do “anti-diário” construído pelo autor. Dentre as temáticas trabalhadas no correr das páginas, é a do embate entre um medo absoluto da morte que preserva a vida-morta – promovido pelo narrador da obra – e o desejo suicida com a intenção de resetar a vida e poder aproveitá-la em seu reflorescimento – promovido por Gabiru, personagem considerado como o duplo do narrador – que o enredo, majoritariamente, se desenvolve. Tendo isso em mente, o objetivo da presente comunicação é o de apresentar e, o quanto possível, explanar sobre a contraposição entre este medo da morte que mantém a vida morta e o desejo de morrer para reviver a vida que se dá na interioridade cindida do narrador e produz no leitor um sentimento de angústia próprio da literatura insólita de forma a proporcionar uma reflexão existencialista da temática. Tal objetivo tem a pretensão de, o quanto possível, não apenas discutir como a literatura brandoniana aborda a temática do viver e do morrer por meio do insólito, mas também de como este insólito é passível de ser melhor entendido por meio de algumas reflexões a partir da leitura e interpretação literário-psicanalíticas.

• Palavras-chave
• Húmus, Raul Germano Brandão, Literatura Insólita, Reflexão Existencialista. Literário-psicanalíticas
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• Estudos Literários