INFLUÊNCIA DA MIOSTATINA NA FUNÇÃO MUSCULAR, TEMPO DE INTERNAÇÃO E MORTALIDADE DE PACIENTES COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO COM SUPRADESNIVELAMENTO DE SEGMENTO ST

  • Autor
  • Juliana Faraco Schwed
  • Co-autores
  • Paula Gabriela Sousa de Oliveira , Marcos Ferreira Minicucci
  • Resumo
  • Introdução: A miostatina é conhecida como regulador negativo da musculatura, mas seu papel na literatura tem sido controverso. Até o momento não há estudos investigando o papel da miostatina nas síndromes coronarianas agudas. Objetivo: avaliar a associação dos valores séricos de miostatina com massa e função muscular, tempo de internação e mortalidade hospitalar de pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento de segmento ST (IAMCSST). Materiais e métodos: estudo prospectivo observacional com 80 pacientes com IAMCSST admitidos do HCFMB. Até 48 horas após admissão hospitalar foram realizados bioimpedância elétrica, coleta de sangue para mensuração de miostatina (técnica de Elisa) e avaliação de força de preensão manual (FPM) por dinamômetro. Na análise estatística utilizamos os testes t de Student, Mann-Whitney, Qui-quadrado, correlação de Spearman e regressões logísticas uni e multivariadas. O nível de significância foi de 5%. Resultados: A mortalidade hospitalar foi 8,75%. A concentração sérica de miostatina foi 1910 (1371-2340) pg/ml. Os pacientes que evoluíram ao óbito apresentaram menores valores de miostatina, porém sem diferença estatisticamente significante. A miostatina apresentou correlação positiva com o índice de massa muscular esquelética apendicular (r=0,267; p=0,017) e com a FPM (r=0,381; p=0,002), porém sem correlação com a idade (r=0,045; p=0,69) e tempo de internação hospitalar (r=0,043; p=0,71). Não houve associação entre miostatina e mortalidade nas análises multivariadas. Conclusão: Os valores séricos de miostatina apresentam correlação positiva com o índice de massa muscular esquelética apendicular e com a FPM. Não houve correlação com idade, tempo de internação e mortalidade hospitalar nos pacientes com IAMCSST.

  • Palavras-chave
  • Miostatina, Infarto do Miocárdio, Força muscular
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • I - Clínico
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O XXVIII CMAB foi realizado entre os dias 27 e 29 de setembro de 2019, sendo premiado o primeiro colocado de cada categoria:

 

IV Prêmio Profa. Dinah Borges de Almeida - Categoria Clínico

Aluna: Paula Naomi Morimoto

Trabalho: "Efeitos de um programa de exercício físico combinado sobre a função cardíaca e a capacidade funcional de pacientes com insuficiência cardíaca"

 

XXIII Prêmio Prof. William Saad Hossne - Categoria Experimental

Aluna: Maísa Ayumi Kimura

Trabalho: "Comportamento e relação da TAK1, da Cyld e do complexo ITCH durante a evolução do infarto experimental"

 

XI Prêmio Prof. Domingos Alves Meira - Categoria Relato de Caso

Aluna: Elizandra Gomes Pereira

Trabalho: "Doença de Still do adulto com padrão cutâneo atípico: relato de caso"

 

X Prêmio Profa. Cecília Magaldi - Categoria Atenção Primária à Saúde/Educação em Saúde

Aluna: Vitória Mariah Giriboni

Trabalho: "Perfil dos médicos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu"

 

I Prêmio Prof. Augusto Cezar Montelli - Categoria Ciências Aplicadas à Saúde

Aluna: Júlia Lisbôa Guedes

Trabalho: "Alterações hematológicas, bioquímicas e no sistema antioxidante em médicos expostos ocupacionalmente aos resíduos de gases anestésicos durante um ano e meio de residência médica"

 

I Prêmio Prof. Lupércio de Souza Cortez Junior - Categoria Projeto de Extensão

Aluna: Luísa Rocco Banzatto

Trabalho: "Conviver com Parkinson: Projeto terapêutico interprofissional no cuidado ao paciente e a educação permanente para os cuidadores na Atenção primária à saúde"

  • I - Clínico
  • II - Experimental
  • III - Relato de Caso
  • IV - Atenção Primária à Saúde/Educação em Saúde
  • V - Ciências aplicadas em Saúde
  • VI - Projeto de Extensão

Comissão Científica do XXVIII Congresso Médico Acadêmico de Botucatu:

cientifico.cmab@gmail.com