Desenvolvimento de milho (Zea mays L.) inoculado com bactérias promotoras de crescimento de plantas e fungo micorrízico arbuscular em condições de estresse salino.

Desenvolvimento de milho (Zea mays L.) inoculado com bactérias promotoras de crescimento de plantas e fungo micorrízico arbuscular em condições de estresse salino.

• Autor
• Marina Isabel Lima de Oliveira Reis
• Co-autores
• Maria Gabriella Rodrigues pundrich , Yure Romero Oliveira da Silva , Stella Jorge de Carvalho Neta , Giselle Gomes Monteiro Fracetto
• Resumo

• A salinização se destaca como um dos fatores mais prejudiciais ao desenvolvimento de culturas. Assim, estudos evidenciam que microorganismos como bactérias produtoras do crescimento de plantas e fungos micorrizicos arbusculares possuem mecanismos capazes de mitigar esses e outros estresses bióticos e abióticos nos vegetais. Este trabalho objetivou verificar o papel da micorriza arbuscular em consórcio com as bactérias promotoras de crescimento no desenvolvimento de plantas de milho e no alívio de sintomas causados pelo estresse salino. O experimento foi dividido em dois e conduzido em casa de vegetação. No primeiro experimento, foram utilizados cinco blocos com 33 unidades amostrais em cada, onde os tratamentos consistiam em 5 repetições das dez estirpes de bactérias selecionadas. O estresse salino foi simulado partindo da adição de NaCl duas vezes na semana, juntamente com as regas e as soluções nutritivas ao longo de 60 dias. Após esse período, foi realizada a biometria das plantas. No segundo experimento, foram utilizados cinco blocos com 21 unidades amostrais em cada, onde os tratamentos consistiam em um consórcio entre o fungo micorrízico Rhizophagus clarus e as 5 bactérias selecionadas no experimento anterior, separadamente, com diferentes níveis de salinidade. Os tratos culturais e simulação do estresse salino foi o mesmo utilizado no primeiro experimento, com duração de 50 dias. Finalizada a etapa de cultivo, foi calculada a taxa de colonização micorrízica das plantas e pesada a biomassa seca da parte aérea. Os novos dados de médias foram submetidos ao mesmo teste estatístico. As cepas 28-7, 43, 46-1, 70 e 79- 1 obtivaram os maiores valores significativos para as variáveis de altura e biomassa seca da parte aérea, sendo selecionadas para o segundo experimento. Na segunda etapa experimental, houve destaque para o consócio entre o Gomus clarus e as cepas 28-7 e 70, onde todos os valores da taxa de colonização micorrízica foram maiores ou iguais ao controle. Para a biomassa seca da parte aérea, as cepas 28-7, 43, 46-1 e 70 não apresentaram diferença estatística entre o tratamento controle inoculado apenas com fungo micorrízico arbuscular. 

• Palavras-chave
• BPCPs, salinização, FMAs, etileno, ACC deaminase
• Área Temática
• Agronomia (SEDE)