ATIVIDADE LARVICIDA DO EXTRATO CELULAR E DE LECTINA EXTRAÍDOS DE Chlorella vulgaris FRENTE larvas em L4 de Aedes aegypti

ATIVIDADE LARVICIDA DO EXTRATO CELULAR E DE LECTINA EXTRAÍDOS DE Chlorella vulgaris FRENTE larvas em L4 de Aedes aegypti

• Autor
• Maria Laura da Silva
• Resumo

• Doenças transmitidas por arbovírus, tais como Dengue, Chikungunya, Zika e Febre Amarela são alarmantes e trazem preocupação a sociedade, uma vez que, colocam em risco a vida da população. Destas arboviroses, a dengue, é a mais conhecida e a principal responsável por provocar um número maior de pessoas infectadas. A forma de combate ao vetor responsável, o Aedes aegypti, tem consistido principalmente na erradicação de recipientes que tornem propícia a sua propagação e no uso de inseticidas químicos. Como alternativa de um produto natural, não prejudicial ao meio ambiente e com potencial larvicida, o presente estudo visou a investigação do mecanismo de ação do extrato da microalga Chlorella vulgaris, analisando o seu potencial inibitório sobre a tripsina da larva (L4) do Aedes aegypti em diferentes tempos. A biomassa da C. vulgaris foi cultivada em Bold's Basal Medium, concentrada e ressuspendida em tampão Tris-HCl-NaCl 0,1 M, pH 7,5 na concentração de 100 mg/mL (10% p/v) e homogeneizada por agitação magnética em banho de gelo por 9 horas. A atividade hemaglutinante e a quantificação proteica foram realizadas no extrato bruto para verificação da presença de lectina. As larvas em L4 foram imersas por 10 horas no extrato celular de Chlorella vulgaris com concentração proteica de 260 µg ml-1 (LC50). Posteriormente, cerca de 20 larvas foram retiradas do bioensaio a cada 2 horas, totalizando 10 horas de análise, o extrato total foi homogeneizado para a determinação da atividade de tripsina. O controle da amostra foi avaliado com água destilada e o ensaio foi realizado em triplicata. Observou-se que quanto maior o tempo de contato das larvas no extrato de C.vulgaris, mais houve redução na atividade da tripsina de forma gradativa, ou seja, o tempo de menor atividade foi atingindo com 10 horas. Assim, implica dizer que as moléculas bioativas presentes no extrato conseguem agir com potencial larvicida, provocando o funcionamento das enzimas digestivas, neste caso a tripsina, fazendo com que as larvas morram por falta de ingestão de fontes proteicas.

   

• Palavras-chave
• Chlorella vulgaris, tripsina, Aedes aegypti, lectina
• Área Temática
• Biologia (SEDE)