BIOQUÍMICA SÉRICA DE EQUINOS SUBMETIDOS A TREINAMENTO PARA VAQUEJADA

BIOQUÍMICA SÉRICA DE EQUINOS SUBMETIDOS A TREINAMENTO PARA VAQUEJADA

• Autor
• Andrey Wendell Alcântara de Oliveira
• Co-autores
• Iaçanã Valente Ferreira Gonzaga , Layane Ferreira Lima , Estefani Gomes da Silva , Winicius Ferreira Moraes , Geisa Kelly dos Santos Souza , Jorge Eduardo Cavalcante Lucena , Juliano Martins Santiago
• Resumo

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  Objetivou avaliar um protocolo de treinamento muito utilizado no nordeste brasileiro para condicionamento físico de equinos de vaquejada, através do monitoramento de enzimas musculares. Durante 12 meses foram avaliados 24 equinos Quarto de Milha com delineamento experimental inteiramente ao acaso em esquema de parcelas subdivididas, onde as parcelas foram constituídas por três grupos etários: potros com dois anos de idade, no primeiro ano de treinamento; potros com três anos, no segundo ano de treinamento e potros com quatro anos de idade, no terceiro ano de treinamento. As subparcelas foram compostas por seis testes físicos, realizados a cada dois meses. O protocolo dos testes físicos consistiu em cinco etapas de exercícios progressivos, realizados em uma pista padrão de vaquejada. As amostras sanguíneas basais foram coletadas nos potros durante repouso, via punção da veia jugular, para determinação das concentrações séricas das enzimas musculares: aspartato aminotransferase, creatina quinase e lactato desidrogenase. Após processamento e análises bioquímicas, os resultados das enzimas foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas por testes de média ou análises de regressão, a 5% de probabilidade de erro. Não houve diferença entre os grupos de potros de dois, três e quatro anos nas concentrações séricas de aspartato aminotransferase (p=0,1567) e creatina quinase (p=0,2561) durante os 12 meses de treinamento. Porém, ao longo do treinamento observou-se em todos os grupos de potros aumento nas concentrações de ambas as enzimas musculares. Os níveis séricos das enzimas musculares tendem a diminuir progressivamente com a adaptação física ao exercício imposto. Desse modo, esperava-se redução nas atividades enzimáticas dos potros no decorrer dos testes físicos. As concentrações séricas de lactato desidrogenase também não diferiram entre os grupos de potros de dois, três e quatro anos (p=0,1430). Entretanto, diferente das outras duas enzimas musculares avaliadas, as concentrações séricas de lactato desidrogenase oscilaram muito ao longo dos 12 meses de treinamento. Conclui-se que o protocolo de treinamento avaliado não é capaz de manter nos equinos o nível de condicionamento físico adequado para competições, durante todo o ano.

   

• Palavras-chave
• cavalo, enzimas musculares, teste físico
• Área Temática
• UAST - Zootecnia