Análise Morfológica do Fígado de Ratas Induzidas ao Diabetes Gestacional e Tratadas com Melatonina

Análise Morfológica do Fígado de Ratas Induzidas ao Diabetes Gestacional e Tratadas com Melatonina

• Autor
• Ana Clara Aniceto Lima
• Co-autores
• Jhonatas Mateus da Silva Alves , Ismaela Maria Ferreira de Melo , Bruno José do Nascimento , Yasmim Barbosa dos Santos , Alef de Moura Pereira , Valéria Wanderley Teixeira , Álvaro Aguiar Coelho Teixeira
• Resumo

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  O diabetes gestacional vem sendo cada vez mais recorrente no Brasil, tendo de 3% a 25% das mulheres apresentando irregularidade metabólica, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes. Os estudos com a melatonina, como tendo um grande poder antioxidante, mostra como é possível reverter o quadro da diabetes gestacional. Este trabalho tem o objetivo de testar a hipótese de que a melatonina administrada durante a gestação em ratas pode prevenir os efeitos deletérios no fígado produzido pelo diabetes gestacional. Utilizou-se 15 ratas albinas, do biotério da UFRPE com idade de 90 dias e peso de aproximadamente 200g. As ratas prenhes divididas em 3 grupos: Controle: ratas sem indução a diabetes; Diabético: ratas induzidas a diabetes e Diabético + Melatonina: ratas induzidas a diabetes e tratadas com melatonina. O diabetes foi induzida pela administração em dose única, intraperitoneal de estreptozotocina (60 Mg/Kg) e a melatonina foi administrada via intraperitoneal (0,8 mg/Kg) diariamente durante a gestação e forma simutânea. Foram analisados aspectos histopatológicos e morfométricos do fígado. Os resultados revelaram que o fígado das fêmeas dos grupos controle e diabético + melatonina apresentou parênquima hepático sem alterações com cordões de hepatócitos organizados contornando a veia central lobular, intercalados por capilares sinusóides. Entretanto, nos fígados das ratas do grupo diabético, foi observada congestão da veia centro lobular, balonamento hepatocelular e infiltrado leucocitário. Nesse mesmo grupo houve aumento do percentual de parênquima lobular, promovendo redução do parênquima não lobular, além de elevados escores de inflamação lobular e de hepatócitos com balonamento. O tratamento com melatonina reduziu consideravelmente esses efeitos, com pontuações semelhantes ao grupo controle. Não houve diferenças significativas nos escores da esteatose entre os grupos experimentais. Assim concluímos que a melatonina tem alto potencial na preservação do parênquima hepático em ratas induzidas ao diabetes gestacional.

• Palavras-chave
• Gestação, alterações hepáticas, diabetes, ratas, histomoformetria.
• Área Temática
• Biologia (SEDE)