Nitrogênio e bactérias totais em solos sob monocultivos com diferentes espécies de leguminosas forrageiras

Nitrogênio e bactérias totais em solos sob monocultivos com diferentes espécies de leguminosas forrageiras

• Autor
• Thamyres Priscylla Silva De Oliveira Felix
• Co-autores
• Márcio Viera da Cunha , Mércia Virginia Ferreira dos Santos , Alexandre Carneiro Leão de Mello , Valdson José da Silva , José de Paula Oliveira , Pedro Henrique Ferreira da Silva , Janerson José Coêlho
• Resumo

• As leguminosas forrageiras têm importante função nos diferentes sistemas de produção animal a pasto, pois podem fixar o nitrogênio atmosférico (N2) no solo, reduzindo a demanda por fertilizantes químicos nitrogenados, e ao mesmo tempo, aumentando a oferta de proteína na forragem produzida. A capacidade de fixação de N2 entre as diferentes espécies de leguminosas forrageiras é variável, e depende de uma série de fatores associados a própria espécie, e aos fatores edafoclimáticos e de manejo. O objetivo deste estudo foi comparar a quantidade de N e bactérias totais em solos sob monocultivos com diferentes espécies de leguminosas forrageiras. O experimento foi conduzido na Estação Experimental de Cana-de-açúcar da Universidade Federal Rural de Pernambuco (EECAC - UFRPE), localizada no município de Carpina – PE. Foram testados quatro monocultivos de leguminosas forrageiras: estilosantes campo-grande [(Stylosanthes spp. (comercial)], jureminha (Desmanthus pernambucanus (L.) Thellung.; amendoim-forrageiro (Arachis pintoi Krapov. & WC Gregory), cunhã (Clitoria ternatea L.), mais o controle composto por vegetação herbácea nativa. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com quatro repetições. A análise do N total do solo seguiu o método de Kjeldahl. As bactérias totais do solo foram analisadas pelo método de diluição em série, seguida de inoculação e cultivo em placas de Petri com ágar tríptico de soja (TSA), para contagem de unidades formadoras de colônias bacterianas (UFC).  Sem diferença significativa entre solos para o N total (p=0,94), que variou entre 0,80 e 1,05g kg-1. A UFC apresentou interações entre a espécie de leguminosa e o período de coleta (chuvoso e seco) (p=0,005). Foram observadas maiores UFC nos solos com amendoim forrageiro durante o período seco (1,43 x 106 g-1 de solo), porém o mesmo não diferiu da jureminha no período seco; e da jureminha, do estilosantes-campo-grande e do solo controle sem leguminosas cultivadas durante o período chuvoso.  Em geral a UFC dos solos incluindo o controle, variou entre 105 e 106 UFC g-1 de solo. Esperava-se que diferentes espécies leguminosas influenciassem de forma mais expressiva a quantidade de N total e as UFC bacterianas totais no solo, porém, apesar da variabilidade encontrada, não se detectou um padrão definido.

• Palavras-chave
• UFC bacteriana, fixação biológica, leguminosas
• Área Temática
• Zootecnia (SEDE)