ESTUDO DA VIABILIDADE DO EXTRATO ALCALOIDAL DAS FOLHAS DA PROSOPIS JULIFLORA CONTRA O AEDES AEGYPTI

ESTUDO DA VIABILIDADE DO EXTRATO ALCALOIDAL DAS FOLHAS DA PROSOPIS JULIFLORA CONTRA O AEDES AEGYPTI

• Autor
• JONATAS TAVARES DA SILVA
• Co-autores
• Renato Augusto da Silva , Thiago Muniz de Souza
• Resumo

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  Atualmente, no Brasil, o Aedes aegypti é o principal vetor dos quatro sorotipos da dengue (DENV-1 à DENV-4) do vírus Chinkungunya (CHIKV), Zica vírus (ZIKAV) e da Febre amarela urbana (FAU) e tem causado inúmeros transtorno a saúde pública. Diante do exposto, a presente pesquisa tem como objetivo principal obter e avaliar a potencial atividade larvicida da Fração dos Alcaloides Totais (FAT) das folhas da algarobeira (Prosopis juliflora) sobre larvas do Aedes aegypti no Estádio L₃ e determinar a concentração letal (CL₅₀) para o extrato. Para a obtenção do extrato bruto vegetal, as folhas da Prosopis juliflora foram coletadas no município de Iguaracy/PE nos meses de julho a novembro de 2018 e enviadas para o Laboratório de Química (LAQUIM) da Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST-UFRPE), o material foi seco, triturado e macerado em álcool etílico (PA) por 48 horas, filtrado e concentrado em rota-evaporador. Para a coleta dos ovos, foram instaladas armadilhas do tipo ovitrampa na cidade de Princesa Isabel/PB no período de janeiro a abril de 2021, as armadilhas foram confeccionadas a partir de garrafas PET cortadas ao meio e pintadas de preto onde foram fixados uma palheta de Eucatex e utilizado 300 mL de uma solução de levedo de cerveja a 0,04% como atrativo. Para a obtenção da FAT, o Extrato Etanólico Bruto (EEB) seco foi submetido a uma extração ácido-base. Primeiramente, com solução de ácido clorídrico a 5% e, em seguida, clorofórmio foi adicionado para retirar as gorduras. Posteriormente, a fase aquosa selecionada foi alcalinizada com solução de hidróxido de amônio a 28% e a fração dos alcaloides totais foi extraído com diclorometano e concentrado em rota-evaporador. Ao total, foram obtidos 4. 348 ovos do mosquito e dos 3,544kg de folhas secas e trituradas, foi possível obter 102, 795g de extrato bruto, que corresponde a um rendimento de 2,9%. Do extrato bruto, foi possível obter 1g da FAT, que corresponde a um rendimento de 1,27%. Em decorrência da pandemia pelo novo Coronavírus, a avaliação da atividade larvicida dos extratos frente as larvas do A. aegypti no Estádio L3, ainda não puderam ser realizados.

   

• Palavras-chave
• Aedes aegypti, Controle larvário, Prosopis juliflora, Alcaloides
• Área Temática
• UAST - Licenciatura em Química