MATÉRIA FRESCA MÉDIA DE INHAME CULTIVADO COM COMPOSTO DE CAPRINOS E COELHOS FERTIRRIGADOS COM BIOFERTILIZANTE

MATÉRIA FRESCA MÉDIA DE INHAME CULTIVADO COM COMPOSTO DE CAPRINOS E COELHOS FERTIRRIGADOS COM BIOFERTILIZANTE

• Autor
• Edimir Xavier Leal Ferraz
• Co-autores
• Raquele Mendes de Lira , Isaac Lima Simões de Vasconcelos , Roberto Elias dos Santos , Antônio Henrique Cardoso do Nascimento
• Resumo

• Acreditando-se que, a combinação do composto orgânico produzido com esterco e uma complementação com fertirrigação poderia proporcionar melhor desenvolvimento e produtividade das culturas é que foi realizado este trabalho, no qual, objetivou-se avaliar a influência de doses de biofertilizante via fertirrigação associada ao uso de composto orgânico a partir do esterco de caprinos e coelhos, sobre a matéria fresca média dos rizomas do Inhame. O estudo foi conduzido na Unidade Acadêmica de Serra Talhada da Universidade Federal Rural de Pernambuco, utilizando-se o delineamento em blocos casualizados em esquema de parcela subdivididas (5X2), sendo empregados 5 doses de biofertilizante (0, 30, 60, 90 e 120 ml.planta-1) e dois tipos de compostos orgânicos (C1 = Composto produzido com esterco de caprinos; C2= Composto produzido com esterco de coelho); repetidos em 4 blocos totalizando 40 unidades experimentais. A aplicação do composto foi realizada na fundação da cultura sendo incrementado ao solo, uma quantidade com a função de suprir o nitrogênio que se apresentava com maior necessidade para o inhame. Efetivou-se fertirrigações periódicas a cada 20 dias, iniciando-se aos 60 dias após o plantio (DAP). No momento da colheita, aos 210 DAP, foi avaliado a matéria fresca média dos rizomas (MFMR), obtida através da divisão da produção pelo número de rizomas. Os dados foram submetidos a análise de variância pelo teste F a 5% de probabilidade, teste Tukey para os compostos e regressão para as doses. Constatou-se na análise de variância que somente as doses apresentaram efeito significativo para a MFMR. Na regressão das doses em relação a MFMR, o modelo matemático que melhor se ajustou foi o linear, constatando que a dose de 120 kg.planta-1, possibilitou uma MFMR de 0,195 kg, indicando que os rizomas não são comerciáveis, pois segundos alguns autores para ser comerciável é necessário está acima de 0,5 kg. Este resultado pode ter ocorrido devido a doença queima-das-folhas (Curvularia eragostidis) que as plantas foram acometidas associada a salinidade da água de irrigação que apresentou 4,08 dS m1. Deste modo, os rizomas produzidos podem apenas serem comercializados como rizoma-semente. 

• Palavras-chave
• Dioscorea cayennensis Lam., Fertilidade, Irrigação.
• Área Temática
• UAST - Agronomia