Características morfológicas de clones de palma forrageira em função do sistema de cultivo e intensidade de corte

Características morfológicas de clones de palma forrageira em função do sistema de cultivo e intensidade de corte

• Autor
• Antonio Dennys Melo de Oliveira
• Co-autores
• Fredson Luan Queiroz dos Anjos , Álefe Chagas de Lima Costa , Igor Masterson de Farias , Paulo Roberto Beserra Diniz , José Matheus Gomes de Santana , Mauricio Luiz de Mello Vieira Leite
• Resumo

• O consórcio e o manejo de corte da palma são estratégias importantes para os sistemas de produção animal no Semiárido brasileiro.Objetivou-se avaliar características morfológicas de clones de palma forrageira submetidos a diferentes sistemas de cultivo e intensidades de corte. A pesquisa foi conduzida, em condições de campo (sem irrigação), na área experimental do Grupo de Estudos em Forragicultura, localizada na Universidade Federal Rural de Pernambuco, em Serra Talhada – PE. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas, sendo a parcela principal o sistema de cultivo com dois clones de palma forrageira (Nopalea cochenillifera, clone Doce Miúda – DM; Opuntia stricta, clone Orelha de Elefante Mexicana – OEM) em monocultivo e em consórcio com a pornunça (Manihot glaziovii x Manihot esculenta) e na subparcela, três intensidades de corte na palma (dois cladódios primários, todos os cladódios primários e todos os cladódios secundários), perfazendo um total de 12 tratamentos, com três repetições, totalizando 36 unidades experimentais. A altura de planta – AP (medida da base do cladódio semente até o ápice da planta) e largura de planta – LP (distância entre o ponto mais largo entre uma extremidade e outra da planta) foram avaliadas, mensalmente, durante 240 dias. Os dados coletados foram submetidos aos testes de normalidade (Shapiro-wilk), homocedasticidade (Cochran), análise de variância e teste de Tukey (p ? 0,05), utilizando-se o software R-project. No clone OEM, a maior AP se deu quando preservou-se todos os cladódios secundários, não havendo diferença estatística entre o sistema de monocultivo (113,66 cm) ou consórcio (100,33 cm). Na palma DM, mantendo-se todos os cladódios secundários no cultivo exclusivo, obteve-se a maior AP (87,33 cm). A maior LP, no clone OEM, foi observada no consórcio e com a menor intensidade de corte (121,66 cm). No clone DM, o cultivo solteiro com a preservação de todos os cladódios secundários proporcionou a maior LP (109,33 cm). A menor intensidade de corte na palma resulta em maior altura e largura de planta. Nos clones OEM e DM, o consórcio com a pornunça e o monocultivo, respectivamente, promovem incremento da altura e largura de planta.

   

• Palavras-chave
• consórcio, Doce Miúda, Orelha de Elefante Mexicana.
• Área Temática
• UAST - Zootecnia