ESTUDO DO EFEITO PROTETOR OU NÃO DA MELATONINA EXÓGENA SOBRE A HISTOFISIOLOGIA HEPÁTICA E RENAL DE RATAS ADOLESCENTES APÓS O CONSUMO CRÔNICO DE ÁLCOOL

ESTUDO DO EFEITO PROTETOR OU NÃO DA MELATONINA EXÓGENA SOBRE A HISTOFISIOLOGIA HEPÁTICA E RENAL DE RATAS ADOLESCENTES APÓS O CONSUMO CRÔNICO DE ÁLCOOL

• Autor
• Alef de Moura Pereira
• Co-autores
• Bruno Jose do Nascimento , Valeska Andréa Ático Braga , Erique Ricardo Alves , Carolina Arruda Guedes , Lais Caroline da Silva Santos , Jhonatas Mateus da Silva Alves , Ismaela Maria Ferreira de Melo , Álvaro Aguiar Coelho Teixeira , Valéria Wanderley Teixeira
• Resumo

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  O etanol é a droga licita mais utilizada no mundo entre jovens, e a sua ingestão promove danos oxidativos hepáticos e renais, principalmente entre as mulheres. Logo, a utilização de antioxidantes, como a melatonina, no tratamento é viável. O objetivo deste trabalho foi avaliar se a melatonina administrada simultaneamente ao etanol em ratas adolescentes durante o período de 20 dias pôde prevenir os efeitos deletérios produzidos pelo álcool no fígado e rins por meio de análises no peso, histopatológicos, morfométricos e histoquímicos. Foram utilizadas 30 ratas albinas (Rattus norvegicus albinus), com 40 dias de idade, virgens, pesando aproximadamente 130±10g, da linhagem Wistar, do Biotério da DMFA, na UFRPE. As ratas foram divididas em 3 grupos com 10 ratas cada: Grupo I – Ratas adolescentes que não receberam álcool; Grupo II – Ratas adolescentes submetidas ao consumo crônico de álcool; Grupo III – Ratas adolescentes submetidas ao consumo crônico de álcool e tratadas simultaneamente com melatonina. A administração de etanol foi via gavagem intragástrica, com dosagem de 3 g/kg nos grupos II e III durante 20 dias. A melatonina foi administrada em injeções diárias de 0,8 mg/kg, via intraperitoneal, durante 20 dias . As ratas foram eutanasiadas com a proporção de 80 mg/kg de cetamina, 6,0 mg/kg de xilazina e 100mg/kg de tiopental via intraperitoneal após os 20 dias de experimento. Não houve diferença significativa no peso das ratas nos 3 grupos. Nos fígados das ratas do grupo II presenciou-se aumento na proporção lobular e diminuição da não lobular, além de congestão, infiltrados leucocitários, balonamento hepatocelular, núcleos picnóticos, esteatose, fibrose e redução na reserva glicídica. No fígado das ratas do grupo III não foram observadas essas modificações. Já nos rins das ratas do grupo II verificou-se congestão cortical, glomerulonefrite com perda da cápsula de Bowman, aumento do volume e diâmetro do glomérulo e cápsula de Bowman, além de aumento na disposição de colágeno. Entretanto, o grupo III, nos rins, também não apresentou alterações ocasionadas pelo álcool. Deste modo, conclui-se que a melatonina preveniu danos no fígado e rins das ratas causados pelo consumo crônico de álcool durante o período da adolescência.

• Palavras-chave
• ALCOOL, MELATONINA, FIGADO, RINS E ESTRESSE OXIDATIVO
• Área Temática
• Biologia (SEDE)