IMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES E AVALIAÇÃO DO ESTRESSE OXIDATIVO RENAL E HEPÁTICO DO USO DE ESTEROIDES ANABOLIZANTES EM RATOS

IMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES E AVALIAÇÃO DO ESTRESSE OXIDATIVO RENAL E HEPÁTICO DO USO DE ESTEROIDES ANABOLIZANTES EM RATOS

• Autor
• Elton Santos Guedes de Morais
• Co-autores
• Gyl Everson de Souza Maciel , Anísio Francisco Soares
• Resumo

• Os esteroides androgênicos anabolizantes (EAA) ou simplesmente esteroides anabolizantes, são derivados sintéticos da testosterona e por tal apresentam tanto efeitos androgênicos como efeitos anabólicos em seus usuários. Os EAA são amplamente procurados por praticantes de atividade física e até atletas e não atletas, com fins de melhorar sua performance muscular, bem como ter um aumento em sua potência física. O uso indiscriminado desses EAA sem um acompanhamento médico pode acarretar em sérios problemas para seus usuários como, retenção de líquidos, aumento da pressão sanguínea, alteração do metabolismo do colesterol, alterações nos testes de função hepática, icterícia e até tumores no fígado. Esses efeitos dependem do tipo de esteroide utilizado, bem como tempo de uso e quantidade ingerida. O estanozolol é um dos EAA mais amplamente difundidos, o que se deve principalmente ao fato dele não causar retenção de líquido em excesso, além de ajudar na redução da gordura, preservando a massa muscular do indivíduo. Com isso, o objetivo do presente estudo foi o de avaliar os efeitos cardiovasculares, renais e hepáticos do uso de estanozolol em ratos wistar. Foram utilizados 10 animais, divididos em dois grupos: o grupo controle (CV = 5 animais) e o grupo tratado com estanazolol (CS = 5 animais), para o qual houve a administração de 10,0 mg/kg/semana de estanazolol, durante oito semanas consecutivas. A avaliação do estresse oxidativo para os rins e fígado foi realizada por meio da análise da peroxidação lipídica feita com Tbars e os níveis de GSH, além dos testes das transaminases TGO/AST e TGP/ALT para avaliação hepática. Com o que foi supracitado pode-se obter resultados como a constatação do aumento da pressão arterial sistólica dos animais, bem como a elevação significativa nos níveis de Tbars para a urina e rins dos animais tratados com estanazolol, porém sem alterações para o fígado. Com a metodologia aplicada foi possível concluir que o uso do estanozolol promove alterações significativas na pressão arterial sistólica dos animais, como também na elevação do estresse oxidativo renal, embora sem mudanças no sistema redox do fígado.

• Palavras-chave
• estresse oxidativo; anabolizantes; estanozolol.
• Área Temática
• Morfologia e Fisiologia Animal (SEDE)