SISTEMA DE INVENTÁRIO FLORESTAL CONTÍNUO DE PLANTIOS COMERCIAIS DE EUCALYPTUS SPP. COM SUPORTE DE FERRAMENTAS DE SENSORIAMENTO REMOTO PARA INSTALAÇÃO E MEDIÇÃO DE PARCELAS PERMANENTES

SISTEMA DE INVENTÁRIO FLORESTAL CONTÍNUO DE PLANTIOS COMERCIAIS DE EUCALYPTUS SPP. COM SUPORTE DE FERRAMENTAS DE SENSORIAMENTO REMOTO PARA INSTALAÇÃO E MEDIÇÃO DE PARCELAS PERMANENTES

• Autor
• Kamilo Alaboodi da Silva
• Co-autores
• Yasmim Victória de Araújo e Silva , Maria Clara Bezerra Lima , Jeniffer Michele Pezzoti , Lucas Souza Sacramento , Rute Berger
• Resumo

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  O Sistema de Inventário Florestal Contínuo possibilita a obtenção de informações quantitativas  e qualitativas de indivíduos e povoamentos florestais ao longo do tempo. Portanto, este sistema  vem se tornando uma das ferramentas mais populares para o monitoramento da capacidade de  produção de plantios florestais no Brasil. A coleta de informações básicas, como  georreferenciamento de indivíduos e análise de dados vetoriais, pode ser otimizada com o uso  de técnicas de sensoriamento remoto, facilitando a condução do inventário florestal contínuo.  Este estudo objetivou propor um sistema de inventário contínuo para plantios de Eucalyptus spp. da Indústria Brasil Foods BRF/SA, visando o uso de ferramentas do sensoriamento remoto  para a otimização na instalação de parcelas permanentes, o monitoramento do crescimento e  da produção florestal, além de analisar as parcelas instaladas por meios do software de  geoprocessamento, separando em áreas mais ou menos produtivas, para possibilitar a  estratificação da floresta. O estudo foi realizado na Fazenda Lagoa Grande, dentro da área de  um dos talhões do plantio da BRF/SA, situada no Município de Glória do Goitá, na Zona da  Mata pernambucana. O trabalho foi conduzido com clones de Eucalyptus camaldulensis x  urophylla (VM01), aos 72 meses, com o espaçamento de 3 m x 3 m entre os indivíduos. Foram  analisados três talhões, onde foram selecionadas três parcelas, por talhão. Para análise da  suficiência amostral das parcelas, calculou-se o erro amostral, com base na amostragem  inteiramente aleatória, erro admissível de 10% e um nível de probabilidade de 95%. Para os  cálculos volumétricos, foi utilizada uma base de dados composta pelos diâmetros a altura do  peito (DAP) e alturas das árvores mensuradas pela metodologia cubagem rigorosa de Smalian,  e estimadas pelo modelo de regressão proposto por Schumacher-Hall. Os resultados apontaram  o talhão 1 como mais produtivo, contendo menor valor do coeficiente de variação (%), amostras  mais homogêneas e uniformidade no valores de volumes/ha (m³) por parcela. Os outros dois  talhões necessitam do alocamento de mais parcelas, devido a alta nos valores do coeficiente de  variação e heterogeneidade da floresta, sendo considerados menos produtivos que o talhão 1. 

• Palavras-chave
• Produção florestal, estratificação florestal, Pernambuco.
• Área Temática
• Ciência Florestal (SEDE)