Número de plantas de palma forrageira em função da cobertura morta e sistema de cultivo

Número de plantas de palma forrageira em função da cobertura morta e sistema de cultivo

• Autor
• Paulo Roberto Beserra Diniz
• Co-autores
• José Matheus Gomes de Santana , Antonio Dennys Melo de Oliveira , Fredson Luan Queiroz dos Anjos , Leandro Ricardo Rodrigues de Lucena , Maurício Luiz de Mello Vieira Leite
• Resumo

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  A palma forrageira é muito utilizada na nutrição animal, principalmente no Semiárido brasileiro, enquanto a pornunça começa a ser difundida como alternativa alimentar, devido a seu elevado teor proteico, alta aceitabilidade, tolerância aos longos períodos de estiagem e elevado potencial produtivo. Desse modo, objetivou-se avaliar o desempenho agronômico de dois clones de palma forrageira, em monocultivo e consorciados com a pornunça, em função da cobertura morta no solo. A pesquisa foi conduzida na área experimental do Grupo de Estudos em Forragicultura, localizada na Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com parcelas subdivididas, sendo a parcela principal a presença e a ausência de cobertura morta, e a subparcela o sistema de cultivo, com dois clones de palma forrageira (Nopalea cochenillifera, clone Doce Miúda; Opuntia stricta, clone Orelha de Elefante Mexicana) em monocultivo e em consórcio com a pornunça (Manihot glaziovii x Manihot esculenta), perfazendo um total de oito tratamentos, com três repetições. Mensalmente, durante 240 dias, foi avaliado o número de plantas por unidade experimental. Os dados coletados foram submetidos aos testes de normalidade (Shapiro-wilk), homocedasticidade (Cochran), análise de variância e teste de Tukey (p ? 0,05), utilizando-se o software R-project. A utilização de cobertura morta não exerceu influência no número de plantas. Já a utilização do consórcio da palma Doce Miúda com a pornunça proporcionou efeito positivo em relação ao número de plantas, ou seja, no monocultivo a taxa de mortalidade de plantas deste clone foi superior a do consórcio. Esse resultado pode ter ocorrido devido o sombreamento proporcionado pela pornunça, amenizando os efeitos da elevada evapotranspiração. No clone Orelha de Elefante Mexicana não foi observada diferença estatística para esta variável avaliada. O consórcio palma-pornunça é uma configuração promissora e vantajosa para os sistemas de produção de forragem em ambientes semiáridos, assegurando a manutenção do estande dessas forrageiras.  

   

• Palavras-chave
• Manihot, Nopalea, Opuntia, pornunça
• Área Temática
• UAST - Agronomia