QUANTIFICAÇÃO DE GLOMALINA EM PLANOSSOLOS DEGRADADOS DO SEMIÁRIDO PERNAMBUCANO

QUANTIFICAÇÃO DE GLOMALINA EM PLANOSSOLOS DEGRADADOS DO SEMIÁRIDO PERNAMBUCANO

• Autor
• Danilo José de Barros
• Co-autores
• Adriana Bezerra dos Santos , Maria Vitoria Neves de Melo , Mario de Andrade Lira Junior
• Resumo

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  O semiárido apresenta uma média anual de precipitação baixa em relação ao índice de evaporação, ocasionando um déficit hídrico que afeta diretamente toda a comunidade biótica da região. Em regiões desertificadas, como as do Núcleo de Desertificação de Cabrobó, a ausência total de vegetação trouxe inúmeros malefícios à microbiota e ao clima da região. Os fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) se destacam entre os organismos colonizadores, por favorecer a absorção de nutrientes e disponibilizar o Fósforo (P) para as plantas, além da produção de glomalina, que é conhecida pelos benefícios à matéria orgânica e estabilização de agregados. Dessa forma, objetivou-se quantificar a glicoproteína glomalina em Planossolos do semiárido de Pernambuco, em solos considerados totalmente degradados e outros ainda com vegetação predominante do bioma Caatinga. Floram usadas alíquotas de 0,25 g de solo, sendo que para a obtenção da glomalina facilmente extraída (GFE), foi realizada uma primeira autoclavagem do solo acrescido de 2 mL de citrato de sódio (20mM; pH 7,0) por 30 minutos. Para a extração da glomalina total (GT) foram necessários múltiplos ciclos de autoclavagem por 60 minutos com reposição da solução extratora (2 mL) de citrato de sódio (50mM; pH 8,0), até que o sobrenadante apresentasse coloração vermelho-amarronzado (WRIGHT; UPADHYAYA, 1998). Depois disso, ambas foram quantificadas pelo método de Bradford (1976), em espectrofotômetro (595 nm). Os resultados demonstram uma maior quantidade de GFE e GT observadas nas áreas em que possui vegetação, além disso os horizontes pedogenéticos Bt e Btn dos Planossolos apresentaram maiores concentração dessa glicoproteína até mesmo nos Planossolos totalmente degradados, indicando possibilidades futuras de reflorestamento.

   

• Palavras-chave
• Desertificação, planossolos, glomalina, semiárido, fungos micorrízicos arbusculares
• Área Temática
• Agronomia (SEDE)