FRACIONAMENTO DE PROTEÍNAS E CARBOIDRATOS DE LEGUMINOSAS FORRAGEIRAS SOB DIFERENTES FREQUÊNCIAS DE CORTE

FRACIONAMENTO DE PROTEÍNAS E CARBOIDRATOS DE LEGUMINOSAS FORRAGEIRAS SOB DIFERENTES FREQUÊNCIAS DE CORTE

• Autor
• Tamires Bezerra dos Santos
• Co-autores
• Marcio Vieira da Cunha , Mércia Virginia Ferreira dos Santos , Tafnes Bernardo Sales , Pedro Henrique Ferreira da Silva , Djalma Euzébio Simões Neto
• Resumo

• O manejo de corte pode influenciar no valor nutritivo das plantas forrageiras. O objetivo deste trabalho foi avaliar o fracionamento de carboidratos e proteínas de leguminosas forrageiras [(Stylosanthes capitata Vog. x Stylosanthes macrocephala M. B. Ferrer. & N. S. Costa); Jureminha (Desmanthus pernambucanus (L.) Thellung) e Cunhã (Clitoria ternatea L.)] sob diferentes frequências de corte (60 e 90 dias) O experimento foi realizado no Laboratório de Nutrição Animal e no Laboratório de Forragicultura do Departamento de Zootecnia, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Amostras de folhas foram colhidas de um experimento de campo foi conduzido na Estação de Cana-de-açúcar do Carpina, da UFRPE, Zona da Mata Norte do estado de Pernambuco. O delineamento experimental utilizado foi blocos completos casualizados, em parcelas subdivididas com quatro repetições. Os dados foram submetidos a ANOVA e teste de Tukey, a 5% de probabilidade, pelo software SAS. A Jureminha se destacou com maiores teores de carboidratos não fibrosos (Fração A +B1) sob intervalo de corte de 60 dias. Já na Cunhã e na Campo grande, houve maior concentração de carboidratos de rápida degradação quando o intervalo de corte foi maior. Em relação a fração C, considerada indigestível, a Jureminha se destacou das demais com maiores teores em ambas as frequências de corte. Maiores proporções de nitrogênio não proteico foram observadas na jureminha e sob frequência de 60 dias. Para a fração B1 + B2 (proteína solúvel em detergente neutro), cuja taxa de degradação ruminal varia de rápida a moderada, menores teores foram encontrados nas folhas da jureminha e na frequência de corte de 90 dias. Maiores teores da fração proteica indigestível foram observados na jureminha e no intervalo de corte de 60 dias. Vale destacar que assim como observado na fração C dos carboidratos, os teores de PIDA foram consideravelmente maiores na jureminha (140,9 g.kg-1 PB) quando comparados àqueles observados nas demais leguminosas (49,6 e 59,5 g.kg-1 para Campo Grande e a Cunhã, respectivamente). A jureminha apresentou maiores teores das frações indigestíveis tanto de carboidratos quanto de proteínas, portanto recomenda-se cortes mais frequentes para esta leguminosa.

• Palavras-chave
• Campo grande, Cunhã, folhas, Jureminha
• Área Temática
• Zootecnia (SEDE)