Balanço de nitrogênio em ovinos de corte alimentados com ureia e Palma Orelha de Elefante Mexicana.

Balanço de nitrogênio em ovinos de corte alimentados com ureia e Palma Orelha de Elefante Mexicana.

• Autor
• Adeildo Gomes da Silva Neto
• Co-autores
• Davi Tavares da Silva , Caio César Carneiro dos Santos , Millena Mary da Silva Ramires
• Resumo

• O mercado de produtos cárneos utiliza o confinamento com a finalidade de obter produtos com qualidade e em quantidade eficiente. Os custos de produção com alimentação podem variar entre 50 e 70%, o estudo do balanço de nitrogênio (BN) que consiste na diferença dos valores de Nitrogênio ingerido (NI) e N das fezes (NF), menos o N da urina (NU), em condições controladas, auxilia a estimar o quantitativo referente ao metabolismo proteico, podendo observar se o animal está perdendo ou ganhando proteína. Logo, o experimento foi realizado entre os meses de setembro e dezembro de 2019, no departamento de zootecnia da Universidade Federal Rural de Pernambuco, obteve duração de 75 dias, sendo os 15 primeiros de adaptação, e os 60 dias restantes para avaliação e coleta de dados. Foram utilizados 40 ovinos machos inteiros da raça SANTA INÊS, com 4 meses de idade e peso médio de 22kg. As dietas foram formuladas em 4 tratamentos (com 0%, 30%, 70% e 100% de ureia) onde a porcentagem dos ingredientes em todas as dietas foi a mesma, exceto em relação a ureia e a soja onde ao aumentar a ureia se diminuiu o farelo de soja e ajustes no milho. Assim as dietas se mantiveram equilibradas mantendo a porcentagem de proteína bruta nos 4 tratamentos. Por se tratar de dietas formuladas para serem isoproteicas o NI não apresentou efeito estatístico já que não houve diferença no consumo. E mesmo as dietas sendo formuladas com níveis diferentes dos ingredientes a digestibilidade também foi a mesma, não apresentando efeito estatístico para o NF. Já NU apresentou efeito quadrático onde é possível verificar que o tratamento 30%, em relação a utilização metabólica, foi o que teve maior excreção do nitrogênio absorvido o que de forma proporcional ao analisar o BN e a eficiência da utilização do N verificasse que apresentam menor utilização do N metabolizado para o mesmo tratamento. Com isso, entende-se que a substituição de 100% da soja por ureia, favorece a retenção do nitrogênio dietético, possibilitando redução de custos para o produtor, por se tratar de um insumo mais barato que a soja.

• Palavras-chave
• Ureia, Palma, Ovinos, Nitrogênio.
• Área Temática
• Zootecnia (SEDE)