Caracterização química da madeira de clones de Eucalyptus urophylla e Eucalypytus brassiana.

Caracterização química da madeira de clones de Eucalyptus urophylla e Eucalypytus brassiana.

• Autor
• Israel Vicente da Silva Junior
• Co-autores
• Irlan Paulo Ferreira Campelo , Sebastiana Renata Vilela de Azevedo , Giúlia Stéphane Ribeiro de Lima , Andressa Cristina de Luna , Rafael Leite Braz
• Resumo

• No Brasil, a biomassa é comumente utilizada como fonte de energia para a indústria. As empresas utilizam, por exemplo, grande parte dos recursos florestais da Caatinga como fonte de energia. Visando a compensação quanto a demanda de energia e a diminuição na exploração, plantios com clones de Eucalyptus spp. tem sido implantados como alternativas de substituição do uso de madeira proveniente de florestas nativas. Para promover o uso tecnológico correto e racional da madeira, a determinação e quantificação de parâmetros como os teores de extrativos, lignina e de holocelulose, são propriedades diretamente relacionadas ao potencial energético da madeira. Neste contexto, esta pesquisa teve como objetivo determinar os teores dos componentes químicos da madeira de clones de eucaliptos situados na Estação Experimental do Araripe, pertencente ao Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), em Araripina – PE. O material utilizado foram três clones de eucaliptos de duas espécies, Eucalyptus brassiana e Eucalyptus urophylla. Para a análise química estrutural, as amostras foram moídas e peneiradas, sendo utilizada a fração que passou pela peneira de 40 mesh e ficou retida na peneira de 60 mesh. Os teores de holocelulose, lignina e extrativos da madeira, foram obtidos de acordo com a metodologia proposta por Klock et al. (2012) e por Bezerra neto (2011). Os resultados foram submetidos à análise de variância – ANOVA e, quando estabelecidas diferenças significativas, os tratamentos foram comparados entre si, por meio do teste de Tukey, a 5% de significância. As médias dos teores de extrativos totais não apresentaram grande variância, tendo uma oscilação de ± 0,4% aproximadamente. Ao contrário dos teores de lignina e holocelulose que obtiveram uma variação média de ± 3,67% e ± 4,02%, respectivamente. Quando submetidos a ANOVA, os tratamentos não apresentaram diferença significativa para extrativos, lignina e holocelulose presentes na madeira dos clones analisados. Sendo os indivíduos, nessa componente, estruturalmente iguais nas árvores. Assim, as características que são diretamente ligadas à sua quantidade na madeira não se diferenciam nos clones avaliados. Possuindo todos  a mesma influência sobre a biomassa em relação a química da madeira.

• Palavras-chave
• Extrativos, Lignina, Holocelulose.
• Área Temática
• Ciência Florestal (SEDE)