Intervalos entre observações com diferentes escalas de tempo no comportamento ingestivo de bovinos alimentados com aditivo fitogênico oriundo de plantas do semiárido.

Intervalos entre observações com diferentes escalas de tempo no comportamento ingestivo de bovinos alimentados com aditivo fitogênico oriundo de plantas do semiárido.

• Autor
• Caique Manuel Neves Tutu
• Co-autores
• Ana Iere Severo da Silva , Clóves Isaack da Rocha Souza , Dulciene Karla de Andrade Silva , Evaristo Jorge Oliveira de Souza , Francisca Mônica Couras Dias , Gabriela Rayane da Rocha Costa , José Ricardo Coelho da Silva , Jucelane Salvino de Lima , Kedes Paulo Pereira , Marcelo Lopes dos Anjos , Mery Cristina de Sá Assís , Orestes Santana Souza e Silva , Robson Magno Liberal Véras , Sheyla Priscila Oliveira do Nascimento , Thaysa Rodrigues Torres
• Resumo

• A tendência atual do mercado mundial é a produção de carne de qualidade sem agredir o meio ambiente. Logo, uma das grandes preocupações da pesquisa é a busca por alternativas de manejo nas diferentes categorias de bovinos de corte que promovam maior eficiência produtiva do rebanho, além de melhorar a qualidade da carne. Dessa forma, objetivou-se avaliar diferentes intervalos entre observações para determinação do comportamento ingestivo de bovinos de corte alimentados com diferentes aditivos. O experimento foi realizado na Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Universidade Federal Rural de Pernambuco, no período de agosto a novembro de 2020. Foram utilizados cinco bovinos machos, adultos, Nelore, com peso corporal médio de 452,68± 42,60 kg, em delineamento quadrado latino 5 x 5, cinco tratamentos e cinco períodos. Os tratamentos consistiram no fornecimento de aditivos fitogênicos elaborados a partir da casca da jurema preta (Mimosa tenuiflora (Willd) Poiret), do angico vermelho (Anadenanthera macrocarpa (Benth.) Brenan) e da algaroba (Prosopis juliflora (Sw.) DC.), bem como um aditivo sintético (monensina sódica a 40%) e um tratamento controle (sem aditivo). Os aditivos fitogênicos foram fornecidos misturados à ração e em quantidade correspondente a 1% da ingestão diária de matéria seca e a monensina sódica 100 mg/bovino/dia. A ração foi formulada com o objetivo de atender as exigências nutricionais de um bovino Nelore com 450 kg de peso corporal, com ganho médio diário de 1,0 kg/dia e composta por capim elefante, milho moído, farelo de soja e mistura mineral.  Foi avaliado o comportamento ingestivo durante 24 horas, com observações em intervalos de cinco, 10, 15, 20 e 30 minutos. Os dados foram analisados pelo SAS, Versão 9.1. Não houve efeito significativo da interação entre os aditivos e os intervalos de observação (P>0,05). Não houve diferença significativa (P>0,05) para os intervalos de observação sobre o comportamento ingestivo de bovinos. A utilização de intervalos entre observações maiores podem minimizar a quantidade de dados tabelados, o tempo gasto para essa atividade e o desgaste dos observadores, otimizando os custos da avaliação. Intervalos entre observações de até 30 minutos demonstram eficientes para avaliação do comportamento ingestivo de bovinos confinados

• Palavras-chave
• Anadenanthera macrocarpa, Mimosa tenuiflora, Prosopis juliflora, tempo de alimentação e tempo de ruminação
• Área Temática
• UAST - Zootecnia