Avaliação termográfica do processo cicatricial com aplicação de terapia a laser em feridas cutâneas após ovário-histerectomia eletiva em Felis catus.

Avaliação termográfica do processo cicatricial com aplicação de terapia a laser em feridas cutâneas após ovário-histerectomia eletiva em Felis catus.

• Autor
• Marina Luiza Nascimento Rocha
• Co-autores
• Lucas Gonçalves Mesquita de Oliveira , Karina Mika Kameoka , Diego Lucas Couto Paes Barreto de Carvalho , Kaline Cibele Dias , Mateus dos Prazeres Ferreira , Maria Helena de Oliveira Cardoso Coelho , Ewerton Henrique Brito Silva Cardoso , Marianna Ulbrik Guerrera , José Ferreira da Silva Neto
• Resumo

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  INTRODUÇÃO: A laserterapia de baixa intensidade (LLLT) utiliza a radiação infravermelha como método terapêutico através da emissão estimulada de radiação para reparos teciduais devido a efeitos cicatrizantes e anti-inflamatórios através da fotobiomodulação. Outra ferramenta, a termografia infravermelha (TIV), capta as variações da radiação emitidas pela superfície de um corpo e converte em imagem visível, representando zonas quentes e frias, através de escala de cores, permitindo evidenciar alterações relacionadas à perfusão sanguínea, como em processos inflamatórios. OBJETIVO: Evidenciar o processo cicatricial influenciado pela laserterapia através da termografia por infravermelho. METODOLOGIA: Foram utilizados dez felinas, ovário-histerectomizadas, (OH) eletiva, divididas em dois grupos, CT (grupo tratado) e CS (grupo controle) foram captadas imagens termográficas das feridas cirúrgicas, com auxílio de uma termocâmera FLIR® ONE PRO, numa distância de 10cm, e aplicação de laserterapia pelo equipamento THERAVET, numa distância de 20cm insidindo 4J/cm² de radiação. Os tempos T1 - (TA e TT), antes da tricotomia e depois, T2 - 24h após a cirurgia, T3 – 5º dia do procedimento cirúrgico e T4 -10º dia. DISCUSSÃO: A partir do uso da LLLT percebe-se um aumento mitocondrial e na produção de ATP, além de síntese proteica, aumento da atividade mitótica e neoangiogênese. Este último ocorre devido a fatores angiogênicos secretados pelos macrófagos e mastócitos, onde estes estimulam a proliferação celular endotelial. Há possibilidade de que o uso da LLLT sobre o tecido lesado melhore a perfusão sanguínea, independente da geração de novos vasos. Dessa forma, há uma melhor sobrevida tecidual com menor área de necrose. Acontece que a resposta inflamatória ocorre mais precocemente quando indivíduos são submetidos à laserterapia, havendo, também, a regressão do processo inflamatório em um tempo hábil. Além disso, foi observado que a partir do 3º dia de indivíduos irradiados, houve uma extensa presença de fibras de colágeno sobre a área da ferida quando comparados com outros indivíduos não irradiados, fator importante no processo de reparo tecidual. CONSIDERAÇÕES: A irradiação da laserterapia melhora o processo cicatricial, além de promover a modulação da resposta inflamatória. Dessa forma, a utilização associada da TIV com a LLLT permite um acompanhamento eficiente da evolução do processo cicatricial.

   

   

• Palavras-chave
• Termografia, Cicatrização, Laserterapia, Lesão.
• Área Temática
• Morfologia e Fisiologia Animal (SEDE)